A dificuldade na leitura de notícias em iPads, iPhones e smartphones
CÉREBROS FORA DE SINTONIA
As pessoas que leem notícias em iPad tendem a ficar “menos focadas” do que os usuários que utilizam o tradicional jornal impresso em papel para se informar, constatou um estudo da empresa de consultoria francesa Miratech.
Por meio de técnicas de rastreamento ocular para avaliar o modo como as pessoas leem e quanto tempo gastam em cada parte da página, a análise concluiu que 20% dos usuários têm melhor retenção dos conteúdos quando leem algo no jornal do que no iPad.
Além disso, foi descoberto que não há diferença entre a quantidade de tempo que uma pessoa lê um artigo nos dois formatos.
Recentemente outra pesquisa do Instituto de Jornalismo da Universidade do Missouri, EUA, demonstrou que a idade do usuário influencia os níveis de experiência de leitura no iPad em comparação com outras mídias.
Por exemplo, é mais provável que os usuários idosos indiquem que a taxa de experiência de leitura do iPad sobre a leitura de jornais seja pior. Em contrapartida, os mais velhos consideram a leitura no iPad muito melhor do que em dispositivos eletrônicos com telas menores, como iPhones, smartphones e netbooks.
Quanto mais imersos os entrevistados estavam num período de 30 dias na leitura de jornais impressos, pior foi a cotação da experiência de leitura no iPad, se comparada à experiência no impresso. Ou seja, a leitura no iPad deverá se transformar em hábito para que seja avaliada positivamente frente a experiência de leitura dos impressos.
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