Anel de 1.000 anos revela negócios entre vikings e árabes
INTERAÇÃO ENTRE POVOS DA ANTIGUIDADE
Acaba de ser descoberto o principal mistério que se escondia numa antiga joia encontrada há pouco mais de um século durante as escavações de um túmulo situado na região de Birka, na Suécia.
O anel confeccionado numa liga de alta qualidade – 94,5% de prata e 5,5% de cobre – traz incrustada uma pedra de vidro em formato cabochão, com uma inscrição no topo em árabe antigo: Allah.
E qual a importância disso? Apenas comprova que no longínquo século IX da era cristã a civilização de navegantes nórdicos europeus fazia negócios com comerciantes islâmicos do Oriente Médio.
O aro interno ainda mostra sinais de que a prata foi ajuizada por um artesão, o que significa que provavelmente foi vendida antes de se tornar o tesouro mais precioso de uma mulher viking.
Desde que foi descoberto, arqueólogos imaginavam que uma ametista ornamentava o artefato. Mas exames atuais comprovam tratar-se de vidro colorido – material exótico muito apreciado na época.
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