Anonymous rebate Sony e nega roubo de dados de usuários da PSN
SONY AGORA POSA DE VÍTIMA DESPROTEGIDA
O grupo Anonymous negou em comunicado qualquer implicação no roubo de dados às diferentes plataformas online da Sony, que na quarta-feira acusou a organização em carta dirigida ao Congresso dos Estados Unidos.
Entre os dias 16 e 19 de abril a empresa sofreu invasões nos sistemas do PlayStation Network (PSN), Qriocity e nos serviços da Sony Online Entertaiment (SOE) que afetaram mais de 100 milhões de contas de usuários, cujos dados pessoais ficaram vulneráveis aos hackers.
Os ataques se produziram dias após a campanha #opsony – Operation Sony, iniciada pelo Anonymous como represália pelas medidas judiciais que a gigante japonesa lançou contra o hacker GeoHot por quebrar a chave de segurança do PlayStation 3.
Embora as suspeitas da invasão recaíssem em um primeiro momento sobre este grupo de raízes anarquistas, a Sony manteve certa prudência enquanto se desenvolviam as investigações.
Até que na quarta-feira, quando soube que suas próprias falhas de segurança interna seriam denunciadas, a empresa, em uma carta dirigida aos congressistas americanos, alegou ter encontrado — providencialmente! — um arquivo “deixado pelos assaltantes” que levava o nome Anonymous e incluía o lema “Somos uma legião”.
No entanto, Anonymous apressou-se em negar sua implicação no caso com um comunicado no qual afirma que a organização “jamais se implicou no roubo de dados de cartões de crédito”, e qualifica estes fatos como “completamente contrários” a seu modus operandi.
“Ninguém consegue o apoio das pessoas roubando cartões de crédito e informação pessoal. Nós combatemos atividades criminosas por trás de grandes empresas e Governos, não roubamos nada”, explica o comunicado.
* Informação do Portal UOL, porém corrigida devido às manipulações do grupo Folha em apoio explícito à multinacional japonesa.
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