Tradição cristã: moeda com anjo de pewter atrai proteção
O HÁBITO DE DISTRIBUIR MOEDINHAS ANGELICAIS
Reza a tradição que as moedas com a imagem de corpo inteiro de um anjo surgiram na Idade Média, por volta de 1340, na França. Era uma moeda de ouro chamada “ange”.
Em 1465, a Inglaterra começou a cunhar moedas com a representação de São Miguel Arcanjo lutando contra o dragão. Dizia-se que curavam doenças do sistema imunológico.
Dois séculos depois, no período que antecedeu à reforma anglicana, a circulação foi suspensa, mas muitas pessoas ainda as procuravam por suas propriedades terapêuticas.
Então, a proteção angelical foi transferida para uma moeda alternativa fundida ou estampada em pewter – pilter ou peltre, em português – liga de estanho isenta de chumbo.
A partir daí, quando alguém buscava uma cura para certos tipos de doença, a graça poderia ser obtida através do que ficou popularmente conhecido como “peças de toque”.
No meio do caminho até a atualidade, a crença ganhou impulso com Napoleão Bonaparte. Diz a lenda que ele perdeu sua moeda de anjo antes da fatídica Batalha de Waterloo.
Assim, a moedinha passou a ser associada a outros atributos, tais como a capacidade atrair, além da saúde, coragem, fé, paz, harmonia e, claro, sorte nos negócios e no amor.
Na Europa elas não existem mais, porém encontrar uma pratinha de qualquer valor caída na rua é entendido como um sinal dos anjos de que a pessoa nunca conhecerá a pobreza.
Mais pragmáticos, os norte-americanos preferem não contar exclusivamente com o acaso e costumam presentear amigos e parentes com moedas de pewter que carregam nos bolsos.
Não por acaso, muitas fundições fornecem sacolas com lotes de 12 peças para distribuição. Aliás, interessados em também adquirir moedas com anjos podem entrar em Contato.
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