Brasil se mantém líder mundial na reciclagem de latas de alumínio
PREFERÊNCIA NACIONAL DA RECICLAGEM
Do blog ECOnsciência
Cada brasileiro consome, por ano, o conteúdo de 91 latinhas de bebidas por pessoa em média. Multiplicando-se pela população, isto equivale a uma montanha de 17 bilhões 700 milhões de vasilhames descartáveis.
Claro que se trata uma pilha imaginária, que não chega a ser fisicamente formada, porque entra em cena um impressionante processo de catação individual para reciclagem.
Tanto é verdade que o Brasil continua na liderança ranking mundial em reciclagem de latas de alumínio: em 2010, 97,6% das latas vendidas foram reutilizadas.
O índice brasileiro, segundo a Abal (Associação Brasileira do Alumínio), supera os do Japão, da Argentina, da média europeia e dos Estados Unidos, respectivamente.
“Desde 2001 estamos com índices superiores a 90%, o que mostra que não se trata de uma flutuação. É um índice consistente”, afirmou Renault Costa, presidente da Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade).
Entre 2009 e 2010, houve crescimento de 21% no volume das reciclagens, de cerca de 198,8 mil toneladas para 239,1 mil toneladas — o que equivale a 17,7 bilhões de latas, referidas acima.
A indústria de reciclagem de embalagens de alumínio movimenta aproximadamente R$ 1,8 bilhão — R$ 555 milhões só em em coleta — e gera cerca de 3.800 empregos.
Os representantes do setor informaram que, para que tal índice seja sustentado, é necessário que a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), de 2010, alinhe as políticas estaduais e municipais sobre a reciclagem de embalagens de alumínio, estimule o mercado de resíduos por meio do fortalecimento e do aperfeiçoamento de cooperativas e fomente a reciclagem por meio de desoneração tributária.
O presidente da Abralatas, Renaut Costa, ainda afirmou que o poder público não deve interferir no setor. Ao contrário, deve reconhecer a eficiência dos sistemas de reciclagem existentes e estimulá-los.
Fonte (a imagem acima, com a fumaça negra saindo da chaminé da fábrica, pela grafia parece referir-se a alguma marca provocativa de cerveja russa e foi encontrada aqui)
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