Carnaval em Petrópolis: quatro dias de Quarta-feira de Cinzas
SEM FOLIA E, POR ISSO, CHEIA DE TURISTAS
Se São Paulo foi classificado como o “túmulo do samba”, na expressão provocativa de Vinícius de Moraes, como o Poetinha denifiria a cidade serrana de Petrópolis: a “catacumba do Carnaval”?
E se o Centro Histórico perdeu os poucos eventos carnavalescos para os bairros, em compensação ganhou um cortejo de turistas interessados em sossego para descansar dos agitos do dia-a-dia.
Não foi por outra razão que a ocupação hoteleira disparou. De acordo com dados da Fundação de Cultura e Turismo, a taxa média de ocupação era de 86,64% na sexta-feira, podendo chegar a 100% nos dias de “folia”.
Apenas no primeiro distrito esse percentual encontrava-se em 83,66%, sendo que nas demais regiões como Corrêas, Nogueira, Itaipava, Araras, Pedro do Rio e Posse atingia 89,62%.
A maior parte dos hóspedes é do Rio de Janeiro, que ocupam cerca de 45% dos leitos, com destaque para famílias com crianças pequenas e idosos, seguidos de turistas de São Paulo e Minas Gerais.
Petrópolis, por influência da colonização alemã, historicamente nunca teve tradição carnavalesca. A maior parte da sua classe média costuma passar o período na Região dos Lagos, especialmente no Peró, bairro de Cabo Frio – por isso mesmo, jocosamente chamado de Perópolis.
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