Comércio eletrônico no Brasil vai registrar um ‘pibão’ em 2013
O SUCESSO DAS VENDAS ONLINE ESTE ANO
Há dois anos, consultorias especializadas em análises de dados da Internet projetavam um crescimento nas vendas do comércio eletrônico no Brasil de 26% em 2012 e de, no máximo, 28,5% em 2013.
Começaram errando feio, pois a expansão do setor atingiu 29% no ano passado, com um movimento de R$ 24,12 bilhões, segundo relatório da ABComm – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.
Se isto aconteceu sob o efeito geral do pibinho na economia, imagine o que vai ocorrer este ano após a série de medidas de incentivo que entraram em vigor a partir de janeiro. Vai ser um maná.
Isto porque, apesar de muitas empresas estarem migrando para o e-business, a maioria delas ainda resiste em manter somente a loja física, não se “arriscando” em projetos de venda pela internet.
Por incrível que possa parecer, 53% das micro, pequenas e médias empresas brasileiras — portanto a maioria — ainda não possui qualquer plataforma para vendas na web, segundo dados do Sebrae.
TENDÊNCIAS
Mas a tendência é que a competitividade faça a ficha cair mesmo entre os mais cabeças-duras, levando-os à abertura de lojas virtuais.
A consultoria italiana Translated projeta que o mercado brasileiro de comércio eletrônico será o quarto maior do mundo, ultrapassando França, Inglaterra e Alemanha, no máximo até 2016.
A pesquisa intitulada “T Index”, mostra que o Brasil terminou 2012 com 3,1% de todo o movimento mundial feito pela internet, uma proeza para um país até recentemente formado por excluídos digitais.
Com essa participação, o País figura em sétimo no ranking global, à frente da Rússia (8º), Coreia do Sul (9º) e da Itália (10º). Os primeiros da lista são os Estados Unidos, a China e o Japão.