Criado o primeiro boneco de metal líquido que fica em pé
O EXTERMINADOR DO FUTURO VEM POR AÍ?
O T1000 foi um dos maiores vilões dos filmes de ficção científica, surgido em 1991, e significou um marco na evolução das técnicas de cinema em 3D.
Ele era o antagonista de O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final, um robô que se negava a morrer, mesmo debaixo da pancadaria promovida por Arnold Schwarzenegger.
A maior singularidade do T1000, bolada pelo diretor James Cameron, era o fato de ser um protótipo avançado de liga polivalente mimética, ou seja, metal líquido.
Podia mudar de forma e adquirir a aparência de outras pessoas, transformando partes do seu corpo em lâminas e armas cortantes, sendo bem mais difícil a sua destruição.
4 mil 400 voltas planetárias depois, a vida imita a arte: ficou pronto o primeiro boneco de metal líquido, que fica de pé sem se “derramar” à temperatura ambiente.
Ainda não é nenhum Exterminador do Futuro, mas caminha para algo parecido. Como é fácil de prever, o protótipo foi construído com a ajuda da técnica de impressão 3D.
“É difícil criar estruturas de líquidos, porque os líquidos gostam de formar gotas. Mas descobrimos que uma liga de metal líquido de gálio e índio reage com o oxigênio do ar à temperatura ambiente para formar uma ‘pele’, que permite que o metal líquido se estruture para manter suas formas”, explicou o Dr. Michael Dickey, da Universidade da Carolina do Sul, nos EUA.
A equipe de Dickey tem uma longa lista de realização no campo dos metais líquidos, incluindo uma memória biomecatrônica, antenas semilíquidas, fios metálicos que se esticam mais que borracha e até um origami que se dobra automaticamente sob ação da luz.
Só que, desta vez, a ideia veio de um estudante de graduação, que procurou a equipe com a ideia.
Segundo o Dr. Dickey, o projeto não teria sido realizado sem a participação de Collin Ladd: “Ele ajudou a desenvolver o conceito e literalmente criou essa tecnologia juntando peças sobressalentes que ele próprio encontrou.”
Será que isso quer dizer que um robô, tipo o T1000, futuramente possa sair andando de alguma oficina de garagem?
Tomara que não. E, antes de pensar em fazer robôs morfologicamente ativos, os pesquisadores afirmam que a tecnologia de metais líquidos deverá ser útil para conectar componentes eletrônicos em chips 3D.
Enquanto é relativamente fácil moldar conexões metálicas no plano, estruturas de metal líquido que se mantenham em qualquer posição poderão viabilizar a construção de fios que se moldam para alcançar componentes acima e abaixo.
Tudo isso, é claro, desde que o Pentágono não interfira nos planos e apronte alguma gracinha…
super interessante, seria como A CRIAÇÃO do ALUMINIO “TRASPARENTE”
Verdade! (…)
…mas já tem algo parecido. Veja abaixo:
https://materiaincognita.com.br/um-dia-seu-carro-sera-de-aluminio-transparente/