Divulgue a campanha pelo fim da publicidade infantil
Leia com atenção, participe e exerça o seu direito à cidadania ajudando a divulgar:
MANIFESTO PELO FIM DA PUBLICIDADE E DA COMUNICAÇÃO MERCADOLÓGICA DIRIGIDA AO PÚBLICO INFANTIL
Em defesa dos direitos da infância, da Justiça e da construção de um futuro mais solidário e sustentável para a sociedade brasileira, pessoas, organizações e entidades abaixo assinadas reafirmam a importância da proteção da criança frente aos apelos mercadológicos e pedem o fim das mensagens publicitárias dirigidas ao público infantil.
A criança é hipervulnerável. Ainda está em processo de desenvolvimento biofísico e psíquico. Por isso, não possui a totalidade das habilidades necessárias para o desempenho de uma adequada interpretação crítica dos inúmeros apelos mercadológicos que lhe são especialmente dirigidos.
Consideramos que a publicidade de produtos e serviços dirigidos à criança deveria ser voltada aos seus pais ou responsáveis, estes sim, com condições muito mais favoráveis de análise e discernimento.
Acreditamos que a utilização da criança como meio para a venda de qualquer produto ou serviço constitui prática antiética e abusiva, principalmente quando se sabe que 27 milhões de crianças brasileiras vivem em condição de miséria e dificilmente têm atendidos os desejos despertados pelo marketing.
A publicidade voltada à criança contribui para a disseminação de valores materialistas e para o aumento de problemas sociais como a obesidade infantil, erotização precoce, estresse familiar, violência pela apropriação indevida de produtos caros e alcoolismo precoce.
Acreditamos que o fim da publicidade dirigida ao público infantil será um marco importante na história de um país que quer honrar suas crianças.
Por tudo isso, pedimos, respeitosamente, àqueles que representam os Poderes da Nação que se comprometam com a infância brasileira e efetivamente promovam o fim da publicidade e da comunicação mercadológica voltada ao público menor de 12 anos de idade.
Ao clicar neste banner que se segue você será redirecionado ao site para deixar seu registro – e comentário – no abaixo-assinado:
hehehehehe…
vocês querem é acabar com o capitalismo.
um abraço.
romério
Resposta: Alguma dúvida, querido, NÓiS né? Pois estou pronta pro meu harakiri social SE e QUANDO chegar a hora… na boa, Rô… e que chegue bem chegada, tô nem aí!… rsrsrs… ou tô dentro? Bjs.
Oi gente,
uma pesquisa feita pela Universidade de Stanford/EUA serve de alerta aos pais: ela consistiu, entre outras coisas, em dar a MESMA COMIDA para crianças, mas com EMBALAGENS DIFERENTES.
O resultado foi que as crianças afirmavam que aqueles lanches embalados como McDonald´s tinham GOSTO MELHOR. É sério!
Isso prova que o poder da publicidade é tão forte que influencia até a maneira como sentimos o paladar das coisas que comemos.
Sobre isso tem uma análise muito esclarecedora aqui: http://www.direitoacomunicacao.org.br/content.php?option=com_content&task=view&id=6347
Abração da Manuela
Oh, que coincidencia. Tinha que acabado de ler o texto abaixo. Vou ajudar a repassar adiante sim, com certeza. Bjs, Ju.
“A Suécia baniu, em 2004, a publicidade na TV dirigida às crianças, com apoio de 88% da população. Desde 1991 ela já não podia ser veiculada antes das 21 horas. As decisões estão fundamentadas em pesquisas conduzidas pelo sociólogo Erling Bjurström. Diz ele que ‘algumas crianças já aos 3 ou 4 anos de idade conseguem distinguir um comercial de um programa normal de televisão, mas que somente dos 6 aos 8 anos é que a maioria consegue fazer a distinção’.
Para o sociólogo, só aos 12 é que todas as crianças conseguem ter uma posição crítica em relação à publicidade ou discernir corretamente sobre os seus objetivos. No Brasil nunca se fez esse tipo de pesquisa, mas acredito que, apesar de todas as diferenças culturais e econômicas existentes entre os dois países, as respostas seriam semelhantes. Afinal não é justo impor pressões comerciais às crianças quando elas ainda não tem idade nem para diferenciar ficção da realidade. (…)
Aqui continua imperando a lei da selva. Produtos para o público infantil são anunciados antes, durante e depois dos programas dirigidos a essa faixa etária. Qualquer tentativa de civilizar a televisão é apontada como censura ou obstáculo à livre iniciativa, sem que os autores dessas falácias se sensibilizem com as deformações culturais e psicológicas impostas pela propaganda. São os mesmos que se queixam da violência urbana, da brutalidade no trânsito, do mau comportamento das crianças e adolescentes, fechando os olhos para a relação desses fatos com a educação para o consumo e o individualismo, impostas incessantemente pela propagada na TV.”
De Laurindo Lalo Leal Filho – sociólogo e jornalista, professor de Jornalismo da USP.
Mais: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=6&id_noticia=126476