Costumamos dizer aqui que ninguém inventa alguma coisa a partir do nada. O que existe — sempre! — é uma remixagem de conhecimentos ou objetos físicos desenvolvidos anteriormente por outros. No final, tudo o que existe é produto da criação coletiva.

E assim caminha a humanidade… ou melhor, desce ladeira abaixo, literalmente, quando a garotada tem a brilhante ideia de transformar o tradicional skate numa espécie de prancha para imitar a sensação de se esquiar na neve. Só que de flowboard, no asfalto.

É óbvio que a lâmpada acendeu na cabeça de alguém ao obervar a semelhança entre os movimentos do skate com os do snowboard. Já tem mais de cinco anos isso, quando matou a charada ao acrescentar mais dez rodinhas nos dois eixos em curva.

Atualmente há gente de peso atuando na produção e comercialização dos flowboards, utilizando materiais de ponta que vão da resina transparente à fibra de carbono. É isso, altas tecnologias!

Mas o legal é ver também como a molecada dá asas à imaginação ao improvisar de tudo que é jeito para arrancar a melhor performance possível em pranchinhas de compensado e até de MDF. Por que não?

O grande barato que permite radicalizar geral na prática desse esporte é o grau de inclinação capaz de ser obtido nas manobras. Como se vê no esquema abaixo, chega a praticamente o dobro do que é possível alcançar com o uso dos skates convencionais.

Há uma infinidade de sites na rede tratando do assunto, mas nós sugerimos os modelos com design super bacana deste aqui. Só para começar.