Foto de tatuagem banida do Facebook pode ser boato
A POLÊMICA SOBRE UM HOAX CONVENIENTE
Está com toda a pinta de hoax a notícia espalhada na rede de que o Facebook baniu a imagem em que uma mulher disfarça, com uma tatuagem imitando um top, as cicatrizes deixadas por uma mastectomia dupla para a retirada dos seios devido a um câncer de mama.
A suposta censura do Facebook não foi bem vista pelos internautas que transformaram o fato e a foto num viral. O curioso é que a controvérsia se precipitou quando o estúdio responsável pela tatuagem criou uma campanha para que a imagem pudesse ser divulgada livremente na rede social.
A própria mulher que aparece tatuada não confirma a remoção unilateral da foto. Segundo Inga Duncan Thornell, a imagem foi compartilhada mais de 148 mil vezes e, num dado momento, algumas pessoas optaram por apagá-la, o que teria gerado os rumores de censura.
Se muitos usuários dizem que a foto do tattoo nunca sumiu, outros garantem que ela continua publicada porque o Facebook voltou atrás em sua decisão. Tudo isto só contribuiu para aumentar a polêmica.
Em um email enviado ao The Huffington Post, Fred Wolens, respondendo pelo setor de Política de Comunicações do Facebook, explicou menos ainda ao dizer que “fotos de mastectomia que não violem os padrões de conteúdo são permitidos na rede social”.
Para concluir, e apenas como curiosidade, a maioria das pessoas pensa que as tatuagens são um fenômeno moderno. Mas de acordo com o livro Corpos da Subversão: A História Secreta da Mulher e Tatuagens, a tradição de carimbar a pele indelevelmente tem uma história muito mais longa e ancestral do que se imagina — veja.
É o que se costuma chamar de EFEITO MANADA.