Jipeiros socorrem vítimas da tragédia na região serrana do Rio
A ideia é utilizar os veículos potentes para auxiliar o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil a chegar a locais cujo acesso ainda esteja comprometido.
Por possuírem tração nas quatro rodas, o acesso de jipes e outros meios offroad a pontos ainda cobertos por lama pode ser mais fácil.
Segundo a Cruz Vermelha a organização da caravana possibilitou o transporte de 30 enfermeiros voluntários e 600 quilos de alimentos e produtos de higiene pessoal à região atingida pelas chuvas.
Corrente do bem
Ao volante de seu Troller 4×4, o empresário Luiz Cláudio de Cortes, da Ilha do Governador, conseguiu levar mantimentos a pessoas que, até então, não haviam recebido socorro. Uma mulher de classe média, isolada no bairro de Santa Sé, em São José do Vale do Rio Preto, a 60 quilômetros de Teresópolis, não escondeu a felicidade ao vê-lo.
Luis Cláudio fez parte de um grupo de 20 jipeiros que chegou a locais não alcançados por bombeiros. O comboio entregou produtos de primeira necessidade a mais de cem moradores e saiu da região sob aplausos.
Os jipeiros chegaram ao município por um caminho difícil de percorrer. Pela Estrada Teresópolis-Além Paraíba, entraram no bairro de Santa Cruz, a 30 quilômetros do Centro. De lá, pegaram uma trilha cheia de lama até Santa Sé.
Teresópolis também foi tomada por voluntários que, sobre duas ou quatro rodas, enfrentaram muitas dificuldades para ajudar os necessitados.
Motociclistas e jipeiros de várias cidades do estado partiam de um galpão na Rua Tenente Meirelles, no Centro, rumo a localidades de difícil acesso para automóveis e caminhões. Alguns seguiram para Santa Maria, uma das áreas mais atingidas pelas chuvas; outros, para Ponte Nova, bairro isolado pela queda de uma ponte.
Para entregar mantimentos em Ponte Nova, os voluntários tiveram de usar um cabo de aço, estendido sobre um rio.
Os motoclubes também formaram uma corrente do bem para ajudar desabrigados. Em Friburgo, neste final de semana, motociclistas de cidades como Maricá e Itaboraí distribuíram alimentos em abrigos. Eles chegaram com um carro lotado de donativos.
Informações de O Fluminense e O Globo
Dou minha cara a tapa, Nívia. Nunca tinha entendido e nem aceitava a fissura do meu marido por aquele Willys duro e velho lá no galpão. Menos ainda porque ele cismava de gastar tempo e dinheiro com trilhas e manutenção. Precisou isso acontecer para a ficha cair. Um abraço e boa sorte a todos porque a partir de agora tambem sou jipeira. Lilian.
Relatos de Jipeiros direto do front: Desastre na Região Serrana. Como o Felipe disse abaixo, o Carlos Lobo tb diz que a luta vai continuar:
http://lokolamasoffroad.blogspot.com/2011/01/relatos-de-jipeiros-direto-do-front.html
Esse é o nosso espírito. Para quem não conhece o mundo offroad, estão vendo agora por que motivo treinamos tanto a andar em condições adversas?
É nóis na fita, na pista e na trilha, xará!
Sábado estaremos lá de novo porque comida acaba não adianta ir uma vez só! Vamos ajudar não custa nada…