Livro conta a verdadeira história da cachaça, bebida oficial do Brasil
BEBIBA OFICIAL DO BRASIL
“O dia em que o mundo experimentar uma boa cachaça brasileira, o uísque vai perder mercado” — ex-presidente Lula
Dentre todos os complexos de vira-lata que o Brasil suporta, um dos mais evidentes é quanto a qualidade e “sofisticação” de sua mais tradicional bebida.
A cachaça é a representante maior para harmonizar com o carnaval e o futebol, os eventos culturais mais conhecidos e apreciados pelo povo.
Contudo, para ir um pouco além desse lugar comum, o livro A Verdadeira História da Cachaça retoma com muito sucesso todo o trajeto da branquinha e sua popularização no país, desfaz mitos culturais e mostra que ela tem passado por um processo de “valorização” por sua própria gente e está no caminho certo para conquistar o mundo.
O pesquisador Messias S. Cavalcante reúne informações fantásticas e preciosas sobre todo o processo de feitura, transporte, armazenamento e consumo da destilada bebida.
Além disso, o autor reúne frases e menções artísticas que se referem à cachaça.
A frase do título, “Bebo porque é líquido! Se fosse sólido, comê-lo-ia”, é atribuída ao ex-presidente Jânio Quadros.
Outro ex-presidente, Lula, também tem algumas anotadas, como “O dia em que o mundo experimentar uma boa cachaça brasileira, o uísque vai perder mercado”.
Messias, que detém a maior coleção de cachaça do mundo, com 12.800 garrafas diferentes, registrada no Guinness, oferece uma pesquisa de qualidade a dá um passo a favor de homenagear a bebida que cada vez ganha mais terreno em todos os tipos de classe social.
“A Verdadeira História da Cachaça”, de Messias S. Cavalcante, foi publicado pela Sá Editora, com 608 páginas e preço em torno de 50 reais.
Na Folha
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