Manchete óbvia do Estadão seria cômica se não fosse trágica
A MORTE MORRIDA
A manchete do Estadão seria cômica, não fosse trágica — a notícia em si –, pois do jeito que saiu remete ao cúmulo da eficiência do aparato repressor do governo sírio, algo como realizar o serviço sujo e ainda passar recibo.
O que só confirma a velha tese de que redigir um texto até que vai relativamente bem. O problema costuma ser na hora de achar o título.
Quem lê, não imagina que sintetizar o assunto em meia dúzia de palavras de modo a despertar a atenção às vezes consome tanto tempo quanto redigir o corpo inteiro da matéria.
E na linha de produção em alta escala em que se transformaram as redações, vez por outra ocorrem esses escorregadelas. Acontece, nas melhores famílias…
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