Meteorito explode na Rússia e rouba show do asteroide gigante
INTRUSO OFUSCA PASSAGEM DO 2012 DA14
Do blog ECOnsciência
Foi uma coincidência e tanto, vamos combinar. Enquanto todo mundo olhava para um lado (a passagem do asteroide 2012 DA14), foi pela retaguarda desguarnecida que entrou o meteorito que explodiu no céu da Rússia, espalhando pedaços em uma grande área e deixando centenas de feridos.
Tão impressionante quanto as imagens do evento, é a apatia dos russos — do tipo “tô nem aí” — na hora em que o bicho está pegando. Observe que o trânsito continua a fluir normalmente, como se nada estivesse acontecendo. Parar o carro e desligar a musiquinha chata do rádio? Mas nem pensar!
Os corpos celestes que despencaram esta sexta-feira, 15, na região dos Urais, na zona do rio Volga e no Cazaquistão são os fragmentos de um meteorito que explodiu nas camadas atmosféricas. Sua aproximação foi registrada por satélites.
Segundo as avaliações da Academia de Ciências, a rocha principal tinha algumas dezenas de metros em diâmetro, com um peso de 10 toneladas e se deslocava em direção à Terra com a velocidade entre 15 e 20 quilômetros por segundo.
Nos estratos densos da atmosfera, o meteorito se desintegrou em pedaços, o que permitiu evitar numerosas vítimas e maiores danos materiais que a queda pudesse provocar.
Moradores da cidade de Rodas, província de Cienfuegos, em Cuba, também presenciaram a queda e a explosão de um corpo celeste na noite da última quarta-feira. O meteorito caribenho provocou um intenso clarão de luz, seguido de forte estrondo que fez as casas tremerem.
(http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/moradores-relatam-explosao-de-corpo-celeste-em-provincia-cubana,60fb6e8eb3edc310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html)
Aí eu me lembrei de uma informação esotérica (só pra botar lenha na fogueira): a Terra iniciou recentemente sua passagem pelo Cinturão de Fótons (nada a ver com o de asteroides) e gradativamente avança para uma interação mais intensa com essa nuvem de poeira cósmica.
Cinturão de Fótons é o nome dado a um gigantesco anel de radiação que fica em torno do grande sol central da Via Láctea, de nome Alcione, localizado na constelação das Plêiades. É em volta dele que orbitam nosso sistema solar e todos os planetas que o acompanham.
Essa procissão do nosso sistema solar em sentido anti-horário ao redor de Alcione, é um fenômeno cíclico. Para cada órbita completa em torno de Alcione, nosso Sol, a Lua e os planetas atuais mergulham por duas vezes nesse anel de micro partículas de radiação, uma vez para o norte e uma vez para o sul.
Cada passagem destas pelo Cinturão de Fótons se dá a cada período de tempo de aproximadamente 12.400 anos. Bacana, não? E na prática, o que isso tem a ver com os recentes eventos meteóricos? Nada… talvez.
Já tem gente armando esquema para faturar um “cascalho” com o dito cujo: lojas russas online estão propondo a compra de fragmentos do meteorito que atingiu hoje Chelyabinsk, por preços a partir de 500 e poucos reais.
Segundo dados preliminares, foram encontrados dois pontos de queda das pedras. O primeiro encontra-se em um lago perto da cidade de Chebarkul, o segundo – na área da povoação de Kuvashi, nos subúrbios de Zlatoust.
O problema será arrumar um certificado que garanta a autenticidade. Quem se arriscaria a comprar um mico desses?
http://portuguese.ruvr.ru/2013_02_15/Meteorito-de-Chelyabinsk-pode-ser-comprado-em-leil-o-por-248/