O motivo das carências afetivas do poeta português Luis de Camões
O MAIOR PROBLEMA ERA FALTA DE MULHER
Diz a lenda que, numa prova do vestibular da Universidade da Bahia, foi exigido dos candidatos a interpretação destes versos de Camões:
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer…
Uma jovem vestibulanda deu a seguinte resposta sobre o soneto, com aguçada visão contemporânea:
Ah! Camões,
se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
consultavas a Internet
e descobririas que as dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente falta de sexo.
A baiana ganhou nota 10 porque foi a primeira vez que, ao longo de 500 anos, alguém desconfiou do motivo de tanta carência do maior poeta do Classicismo português.
Desde que o caso seja verdadeiro, pois há versões de que teria acontecido lá mesmo, em Portugal…