O CUSTO DAS COISAS

Um casal em viagem de férias no Rio de Janeiro durante o verão se hospeda num hotel de luxo.

Durante um drink na pérgola da piscina notam a mulher — exuberante, fantástica, sarada, turbinada — ao sol, bronzeando o corpaço estonteante.

A esposa vira-se para o marido e diz:

— Que mulher linda! Será que é artista?

Ao que o marido responde:

— Que nada! Não está vendo que é uma prostituta de luxo?

A esposa não se conforma:

— Não é possível que uma mulher desse porte seja garota de programa.

Então o marido fala:

— Você quer ver? Eu vou ali falar com ela, você fica de costas por perto e escuta a conversa.

O marido se aproxima da gostosona e pergunta se pode lhe pagar um drink. Ela aceita.

Inicia a conversa fiada perguntando o que ela faz, e recebe como resposta que é “modelo”, mas que está à disposição, coisa e tal, se não tivesse nada para fazer ela encarava o que ele quisesse.

Ele pergunta então quanto seria o programa e ela diz que é 500 dólares.

Ele pechincha e pergunta o que ela faria por 100 reais. Ela responde que por R$ 100 não faz nada, que R$ 100 é só o que ela paga para o cabelereiro diariamente, pela maquiagem.

Então o marido se despede e se retira.

No outro dia, o casal está descendo para um passeio quando o elevador para em um andar mais abaixo. E a mesma garota exuberante entra.

Reconhece o cara, dá uma escaneada de cima a baixo na esposa, vira-se para ele e diz:

— Tá vendo o que você consegue só com 100 reais?

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