Setor de bijuterias e semijoias tem forte crescimento no Brasil
OS ACESSÓRIOS BRASILEIROS ESTÃO EM ALTA
Se as chamadas economias centrais continuam andando de lado ou para trás, o panorama de muitos setores aqui no Brasil é exatamente o contrário, com padrão de crescimento chinês.
Para se ter uma ideia, nos últimos cinco anos, o mercado nacional de luxo – incluídas as joias de ouro e pedras preciosas – cresceu 35%, movimentando quase R$ 20 bilhões no período.
Em contrapartida, no cenário de negócios retraídos, com menor oferta de crédito, esse foi um gasto que o consumidor europeu e norte-americano cortou para equilibrar o orçamento.
Por este motivo, a Global Jewelry Information (CREBi) aposta que a joia de ouro perderá mais de 40% de sua demanda nos próximos anos, restringindo-se a anéis de noivado e casamento.
Um quadro assim, aliado à insegurança de andar com objetos caros, abre espaço para a exportação de bijuterias e semijoias em várias ligas banhadas a ouro 18 quilates, prata ou ródio.
Ou seja, os gringos vivem agora uma experiência que conhecemos nos anos de políticas neoliberais, quando usávamos peças que custavam cinco, dez vezes menos que joias autênticas.
Apesar da feroz concorrência asiática, o Brasil já possui 3.000 empresas de bijuterias e semijoias que faturaram R$ 600 milhões em 2013, um aumento de 5% em relação ao ano anterior.
Com a cotação do dólar em níveis mais civilizados houve uma retomada do setor, quando muitas franquias e pequenas empresas também passaram a apostar em design e originalidade.
O uso de materiais inovadores, como uma grande variedade de metais, tecidos, sementes, raízes e madeira, dão o charme e seguem a tendência da moda, agradando no bolso e na beleza.
As pedras preciosas de cor também são usadas em larga escala, uma vez que o Brasil é responsável por aproximadamente um terço do volume de produção de gemas em todo o mundo.
Não por acaso, ao longo de 2014 recebemos muitas solicitações de suporte técnico para a implantação de empreendimentos nesta área. Tudo aponta para a expansão nos próximos anos.
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O caranguejo me lembra a capa do “The fat of the land – prodigy”
Hehehe… Bem lembrado, Luiz. E aqui está o link da imagem, para quem quiser comparar:
http://cdn3.pitchfork.com/news/48223/80bfba92.jpeg