Uma carta de repúdio à impossibilidade de se viver em paz
Hoje não me sinto cidadã. Cidadã de nação alguma, de país algum. Desejo esquecer o idioma que falo. Desejo me desfazer de qualquer coisa que me caracterize e que indique, mesmo que de forma remota, que eu compactuo com o mundo ao meu redor.
Enlouquecemos.
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