Tratamento de beleza com banho de serragem fermentada
FÓRMULA MÁGICA REVERTE VELHICE. SERÁ?
No início, bastava apenas entrar no caixão de madeira e deitar diretamente sobre a serragem ou pedras quentinhas para um tratamento relaxante. Mas isto não bastou, elas passaram a querer mais.
A que sacrifícios as mulheres não se submetem para ficar (ou se sentir) mais bonitas? Compram cremes com cheiros esquisitos, encaram sessões de botox, se esfregam com lama e até com argila.
Agora, no Japão, a última moda em tratamento de beleza é um estranho banho em serragem fermentada, num ambiente em que a vítima, digo, cliente fica com uma aparência pra lá de funérea.
Os esteticistas nipônicos garantem que o banho é uma fórmula mágica para reverter o envelhecimento, deixando a pele saudável e bonita. O tratamento alternativo não é tão repugnante como parece, dizem os marqueteiros.
Durante a aplicação, a pessoa é coberta por serragem de madeira de cedro e cipreste até o pescoço por 15 a 20 minutos. Supostamente, isso ajuda a melhorar a circulação sanguínea, limpar a pele e diminuir as dores musculares.
Enzimas a partir de frutos e flores são adicionadas ao subproduto da madeira ajudando a aquecer o corpo. A temperatura é elevada a até 40 ºC, o suficiente para você suar como uma, digo, como se tivesse acabado de correr uma maratona de 2 horas.
O processo também ajudaria na ativação dos órgãos internos, melhorando o metabolismo e aumentando a imunidade. Estimula a transpiração sem obstruir os poros, além de absorver o sebo e a sujeira da pele.
Apesar da recente a popularidade desses banhos em salões de beleza, o uso cosmético da serragem fermentada foi inventado há 70 anos, em Hokkaido — a segunda maior ilha do arquipélago japonês.
Hoje, ao tratamento são atribuídas curas milagrosas para acne, anemia, hipertensão, obesidade, artrite etc. Mas tudo isso tem um preço bem salgado: cada sessão de apenas 15 minutos custa 6.300 ienes — equivalentes a R$ 140.
Se este é o tratamento de beleza que ainda faltava no seu currículo, infelizmente ainda não há opções disponíveis fora do Japão. Mas, quem sabe, algum empreendedor não se aventura ao ler este post…
Com Jornal Ciência