Vacilão dança em US$ 1,5 milhão ao dividir 10 filmes pornô com a galera
SACANAGEM JUDICIAL
Do blog BananaPost
Tem coisas que, na dúvida, é melhor nem pensar em fazer, sob o risco de se levar uma ferrada federal — no caso da Justiça dos EUA.
Kywan Fisher estava em sua casa na cidade de Hampton, na Virginia, quando resolveu que um pouco de diversão solitária não faria mal a ninguém.
O cara, então, baixou logo 10 filmes pornográficos – pagando corretamente por todos eles à empresa dona dos direitos, a Flava Works — especializada nuns lances meio gays.
Até aí, tudo bem. Qualquer cidadão maior de idade e dono do seu próprio nariz tem o direito de curtir o seu tempo livre do jeito que bem entender, certo?
Menos, porque o Kywan se empolgou tanto com o teor dos vídeos que acabou compartilhando a sacanagem com o resto do mundo de maneira ilícita.
DIVIDINDO COM A GALERA
Kywan pegou os 10 filmes e jogou tudo na rede utilizando o programa BitTorrent, disponibilizando para quem quisesse baixá-los.
Foi nessa que ele dançou porque não suspeitava que a Flava Works pudesse utilizar um sistema capaz de fazer a identificação de cada comprador dos seus vídeos.
Todos os filmes comercializados pelo estúdio trazem uma espécie de rótulo, algo como aquelas tags que existem nas músicas MP3, por exemplo.
Por meio deles, a empresa é capaz de identificar quem adquiriu cada cópia dos filmes, pois ali ficam informações pessoais do comprador, como o seu nome e endereço.
Ou seja, com isso ficou fácil para a Flava Works descobrir e provar quem foi que distribuiu os arquivos de forma indevida.
LEVANDO FUMO DOS JUÍZES
Com as informações na mão, o estúdio processou Kywan Fisher, entrando na justiça contra o homem por pirataria.
Os juízes, por algum motivo sempre favoráveis às grandes indústrias do entretenimento, deram ganho de causa à Flava Works, metendo fumo no otário.
E põe fumo nisso: a indenização aplicada foi de 1 milhão e meio de dólares, sem direito a espernear.
Os 10 vídeos compartilhados por Kywan foram baixados 3.449 vezes, o que significa que cada download custou ao vacilão o equivalente a 955 reais no câmbio atual.
Com TecMundo