Vendas do varejo não caíram tanto: elas mudaram de lugar em 2015
PARA ENTENDER MELHOR ESSA TAL DE ‘CRISE’
Ao longo do ano passado, enquanto os urubólogos da velha mídia trombeteavam a tal de “crise”, com a queda das vendas no comércio varejista, nós batíamos um recorde atrás do outro.
Pela primeira vez, sem uma única exceção, o volume total do nosso faturamento foi oriundo dos meios online – encomendas de produtos físicos, prestação de serviços e cliques em banners.
Também houve uma notável mudança no perfil dos clientes: as mulheres assumiram de vez o lugar antes ocupado pelos homens nas aquisições realizadas através do site e redes sociais.
O recente relatório WebShoppers, da E-bit/Buscapé, confirma o que vínhamos percebendo em nosso dia-a-dia profissional: o e-commerce teve um crescimento chinês (nos bons tempos).
Em 2015, foram movimentados nada menos que R$ 41 bilhões 300 milhões, o que equivale a um aumento nominal de 15% no faturamento das empresas que promovem vendas online.
A previsão da consultoria é a de que, até o final deste ano, o e-commerce nacional fature R$ 44,6 bilhões, o que representaria um acréscimo nominal de 8%, em relação ao período anterior.
Isso demonstra que o comércio virtual é uma excelente alternativa na busca de bons negócios para o consumidor, apresentando faturamento muito acima do registrado no varejo tradicional.
PRINCIPAIS DESTAQUES
Dados interessantes: entre os destaques, aparece o crescimento das vendas por dispositivos móveis, que representaram 12% do faturamento, na média do ano, e 14,3%, só em dezembro.
O número de consumidores com pelo menos uma compra pela internet chegou a 39,1 milhões, 3% a mais que em 2014. A quantidade de pedidos cresceu 3%, alcançando 106,2 milhões.
Já o valor médio de cada compra por internauta atingiu R$ 388, um valor 12% mais alto se comparado com o ano anterior, o que reflete a busca por produtos cada vez mais sofisticados.
Para 2016, estima-se a manutenção da tendência e que o tíquete médio das compras gire em torno de R$ 419, o que irá representar um crescimento de 8% em relação ao ano passado.
Outro destaque foi a elevação no nível de satisfação e fidelização dos clientes, de 65% em 2015, decorrente da diminuição no atraso das entregas e da melhoria dos serviços prestados.
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