A coincidência do tsunami em campos de arroz no Japão

Tsunami - arrozal no Japão

Do blog O Chefe de Redação

A fila começa a andar e a tragédia do Japão vê encolher o seu espaço na cobertura jornalística, pelo menos da grande mídia nacional. Ele agora passa a ser preenchido pelos ataques das grandes potências ao território líbio de Kadhafi.

Como aconteceu antes com o tsunami de Sumatra, os terremotos do Chile e Haiti e a tromba d’água da Região Serrana do Rio, só para lembrar alguns exemplos, todos somem de repente, rapidamente substituídos pelo novo evento da hora.

Mas enquanto refletimos sobre a dimensão, o significado e as consequências da recente tragédia japonesa, surgem na memória algumas lembranças de emails recebidos em tempos menos conturbados – um deles com forte conteúdo premonitório que frequentou as caixas de correio eletrônico até o ano passado.

Trata-se das imagens dos arrozais de uma aldeia com menos de 10 mil habitantes chamada Inakadate, na província de Aomori, a 600 km de Tóquio, muito próxima da área onde o tsunami fez os seus maiores estragos.

O lugar ficou mundialmente famoso pela habilidade dos agricultores em formar desenhos durante o plantio dos campos de arroz que, vistos do alto após a germinação das sementes, se assemelham aos famosos crop circles ingleses, cuja autoria é atribuída a extraterrestres.

Dentre as inúmeras obras de arte vegetal uma, em especial, chama a atenção: a reprodução da célebre xilogravura A Grande Onda de Kanagawa, do mestre japonês Hokusai, que retrataria a ocorrência de um tsunami lá pelos idos de 1830.

Ao admirar imagens como essas é impossível não notar a incômoda coincidência com o que ocorreu há 10 dias nos arrozais de Sendai e outras áreas produtoras da região nordeste do Japão.

Plantação de arroz no Japão - Tsunami

Plantação de arroz no Japão - tsunami

Campos de arroz - tsunami no Japão

Tsunami - campo de arroz no Japão

Arrozal no Japão - tsunami

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