A luta para derrotar a grande conspiração obscurantista
“Todas as amigas minhas, mulheres esclarecidas, emancipadas, que votaram na Marina, apesar de evangélica e anti-aborto, agora descobriram que todo o seu estado maior é formado por tucanos. Ou ainda não descobriram? A vocês todas eu digo: não se trata agora de derrotar o Serra ou o neoliberalismo. Tudo isso é transitório, efêmero. Trata-se de derrotar a grande conspiração obscurantista. Trata-se da luta milenar da razão contra a superstição, da tolerância contra o fanatismo, da modernidade contra o atraso.”
Bernardo Kucinski, na Carta Maior
As pessoas esclarecidas que conheço (são muitas, na maioria, mulheres), infelizmente também não votaram na Dilma no primeiro turno e pretendem anular o voto no segundo.
Os argumentos vão de encontro à ideia que fazemos de pessoas esclarecidas, pois variam desde o “não voto em terrorista” até a desconfiança generalizada de que tudo o que ocorreu de avanço no Brasil é pura fantasia criada pelo PT.
Eu desisti de tentar convencer essas pessoas. É possível, às vezes, vencer a ignorância, mas é preciso que o outro lado esteja disposto a ouvir.
É lamentável, mas um dado estatístico que li algum tempo atrás dizendo que Dilma tinha alto grau de rejeição entre o eleitorado feminino parece se confirmar entre as mulheres do meu círculo de amizades.
Resta-me, agora, a esperança de que outros vençam no campo onde fracassei: levar o maior número de amigos a votar em Dilma.
Um grande abraço!