A pessoa que conversa te cutucando pode ser um vampiro

VAMPIROS TE SUGAM POR TODOS OS LADOS

Vampirela

Você acredita em vampiros, Conde Drácula, Nosferatu e coisas horripilantes do gênero?

Isso tudo pode parecer uma tremenda baboseira, mas após ler esta entrevista você vai criar um novo conceito sobre vampiros e vampirismo.

Esqueça o Conde Drácula mordendo o pescoço da gostosa em filme B. Saia da fantasia e caia na real.

O seu chefe, o seu namorado, a sua gata, o seu melhor amigo ou até mesmo algum conhecido, todos podem ser vampiros — incluindo eu ou você.

Mas não se zangue! Os vampiros, em sua maioria, não sabem que, realmente, são vampiros.

Nesta entrevista, Roberto Goldkorn, pesquisador de fenômenos psíquicos há mais de 20 anos, revela o que é o vampirismo — além do que considera verdades e mentiras sobre o assunto.

Segundo ele, o vampirismo está em todos os lugares: no amor, no sexo, nas emoções, no corpo físico, nas relações interpessoais, no trabalho, na dependência de drogas…

Saiba então se você está sendo vampirizado e como combater o vampirismo.

Nosferatu VampiroP – O que é vampirismo?

Roberto Goldkorn – É a criação de uma relação simbiótica entre dois ou mais seres onde um se nutre da energia (em forma de sangue, seiva, energia emocional, sexual etc) do outro, porém proporcionando à “vítima” algum tipo de compensação.

P – Vampiros existem?

RG – Se nos referimos a vampiros de sangue, a resposta, por mais incrível que seja é sim.

Do ponto de vista, digamos, “científico” há uma possibilidade de explicar o vampirismo, pela teoria da porfiria, uma doença rara do fígado que provoca a retração das gengivas (daí os dentes expostos), a carência de glóbulos vermelhos do sangue (daí a necessidade orgânica de repor esse sangue), e fotofobia (a luz do sol incomoda tremendamente).

Imagine na Antiguidade, ou mesmo na Idade Média, um indivíduo com esses sintomas, absolutamente ignorante sobre as causas do seu mal e sem os meios mínimos de fazer, por exemplo, transfusões regulares de sangue, ou tratamento medicamentoso. Aos poucos ele vai descobrindo, que se comer um bife sangrando, começa a se sentir melhor. Daí para beber o sangue in natura, e depois o sangue humano, é uma passo.

Do ponto de vista místico, podemos considerar a hipótese de vampiros (verdadeiros, com todos aqueles poderes, inclusive uma longevidade sobre-humana) serem uma espécie de buraco negro, ou anti-anjos. Em princípio seriam seres de muita luz que, por uma razão obscura, regrediram de forma radical e abrupta, voltando nos próprios passos na longa estrada da evolução espiritual.

Da mesma forma que as estrelas de 1ª grandeza, depois de “gastarem” com “irresponsabilidade” e furor a sua aparentemente inesgotável energia, se implodem num gigantesco buraco negro, que vai sugar faminto toda forma de energia que passa nos seus arredores. Os vampiros anti-anjos só se mantêm sugando a energia vital dos seres que caem em suas redes – e é o sangue a forma mais pura, total e vigorosa de energia vital.

Dentes pontudos de VampiroP – O que são vampiros emocionais ?

RG – São seres humanos normais, porém que também sofrem de uma doença de fundo psicológico. Eles têm uma espécie de “anemia” emocional grave, e não aprenderam a suprir essa carência com a alimentação, ou através de práticas respiratória e outras. Há uma hipótese de que grandes contingentes de vampiros emocionais venham da ruptura brusca da “vinculação” entre mãe e filho, que só acontece por três a cinco minutos após o nascimento. Mas essa tese é complexa, e precisaria de muito mais espaço para ser desenvolvida, para não passar uma ideia de “chute” ou de teoria mirabolante.

P – Quais são os tipos de vampiros que existem?

RG – Vários. Mas podemos destacar duas grandes categorias. De sangue e emocionais. Entre os vampiros de sangue, também existem duas categorias: os físicos e os supra-físicos, ou seja, formados apenas de energia, freqüentadores das diversas manifestações espíritas e  conhecidos sob a denominação geral de “entidades”.

Dentro dessa categoria de espíritos ou entidades, há um outro tipo de vampiro, esse bem mais raro, que tem a habilidade de manter o seu corpo físico, incorruptível, mesmo muitos anos após a sua morte. A teoria afirma que essas entidades conseguem, de alguma forma, canalizar a energia vital de pessoas vivas e através de um processo misterioso, impregnam o seu cadáver com essa energia, impedindo assim que aconteça a degradação da matéria, como é natural.

Há relatos por todo o mundo, de corpos (muitos considerados “santos” pela igreja católica), que mesmo depois de 100 anos do falecimento ainda demonstravam tônus muscular, coloração rósea nas faces, ausência de odor pútrido ou rigidez cadavérica. Ainda há relatos de corpos que exalavam perfume de rosas ou outros aromas agradáveis. Se pudéssemos fazer uma pesquisa junto a antigos coveiros de cemitérios, encontraríamos pelo menos 5% de casos desse tipo.

Por fim, há o que se chama de vampiros emocionais. Esses também estão em duas grandes categorias: os conscientes e os incosncientes.

Acredito que mais de 90% da população dos vampiros emocionais é formada por seres inconscientes, ou seja, que não têm consciência de que são e estão vampirizando pessoas à sua volta.

Há também vampiros emocionais no plano espiritual, e vampiros energéticos, que se nutrem também da energia emanada de alimentos, bebidas, cigarros e, principalmente, da sensação que os vivos obtêm ao fumar, beber, tomar drogas, comer, fazer sexo e etc.

Nessa categoria, estão os vampiros especializados em energia sexual, que os antigos denominavam de íncubos e súcubos. Mas ainda há outros tipos mais raros e talvez haja espécies ainda desconhecidas.

Crepúsculo - Saga

P – Qual é o tipo de vampiro mais perigoso ?

RG – Sem dúvida é o vampiro emocional inconsciente, simplesmente por ser o mais comum. Atualmente, devido a vários fatores a ocorrência de vampiros emocionais inconscientes tornou-se epidêmica.

P – Simbolicamente o que representa o Conde Drácula?

RG – Simboliza o paradoxo da vida, que só se mantêm e perpetua através da morte e assimilação de outros organismos vivos.

P – Como detectar e como lidar com o vampirismo?

RG – Essa é a resposta mais difícil de todas. Uma resposta simples seria: detectou o vampiro, afaste-se dele!

COMBATA O VAMPIRISMO

Afaste-se do vampiro… embora nem sempre isto seja possível.

Evite contato físico com ele. Em geral o vampiro adora falar tocando, pegando, quase grudando em você.

Não dê trela ao vampiro, ou seja, não faça o jogo dele e nem se envolva em discussões sem fim e sem propósito.

Não permita que ele (ou ela) se mantenha por muito tempo sozinho com você numa sala, ou em qualquer ambiente. Tenha sempre mais gente por perto.

Leve consigo uma turmalina preta, ela ajuda a bloquear a chupação de energia.

Depois de um contato mais prolongado com o vampiro, não dispense o famoso banho de sal grosso. Se tiver banheira também é ótimo um banho de imersão com 1 colher de bicarbonato de sódio.

Se você é um daqueles privilegiados, tome um banho de cachoeira – não há Drácula que resista.

Por fim, rezar e cuidar do lado espiritual também é bom.


P – Como detectar e como lidar com o vampirismo no relacionamento amoroso?

RG – Não há como lidar com isso, é uma questão de inteligência e mais ainda de sobrevivência. Alguma pessoas têm um detetor natural e quando seus níveis de energia começam a baixar muito desenvolvem alergias ou sintomas físicos óbvios, como dor de cabeça, tosse, prisão de ventre etc, sempre que vão encontrar o vampiro amado.

Observe os sinais como: bocejar compulsivamente na presença do vampiro querido, desânimo, prostração, irritabilidade, alterações bruscas de humor, conflitos inéditos em família, compulsão ou apatia sexual, tendência inédita para beber, fumar ou usar drogas (cuidado porque esses sintomas também se aplicam a presença de vampiros “astrais”).

Mulher tatuadaP – Como detectar e como lidar com o vampirismo nas relações interpessoais?

RG – O vampiro “amigo” ou “amiga” em geral é carente, ciumento ao extremo, tenta nos afastar de outras possíveis amizades, quer nos manipular e monopolizar. Às vezes se torna “necessário”, criando em nós a necessidade, ou seja, exatamente como certas instituições que “criam dificuldades para vender facilidades”.

Mas há outros sintomas como, por exemplo, a ocorrência de acidentes com uma frequência acima da média, sonhos com sangue, água suja, cobras e serpentes venenosas, correntes nos prendendo, areia movediça, seres enegrecidos e peludos que nos atacam (inclusive sexualmente). Estes são bons indicadores.

P – Existe vampirismo entre pais e filhos, como detectar e como lidar com esta situação?

Roberto – Infelizmente existe, pois há uma forma de vampirismo, absolutamente natural e até certo ponto tolerável, que se vê na relação entre pessoas muito jovens e pessoas mais idosas. Por isso não é recomendável, em hipótese nenhuma, a vovó dormir na mesma cama (e até no mesmo quarto) que o netinho. Esse é um assunto delicado, que prefiro não desenvolver de forma pública.

P – O sexo pode ser vampirizado?

Vampiro - CaninosRG – A energia sexual que chega a seu ápice com o orgasmo é, ao lado do sangue, uma forma poderosa de energia vital. Os vampiros de sexo físicos costuma sofrer de compulsão sexual. Eles têm um buraco negro (sem segundas intenções) imenso, uma “fome” ancestral de energia, que pode estar ligada a algum distúrbio orgânico, ou até espiritual.

Dizem os espíritas e alguns videntes, que os motéis e bordéis, estão infestados dessas formas astrais, que por sua vez estimulam ainda mais os vampiros físicos, que assim, por mais que façam sexo, estão sempre insatisfeitos.

Do ponto de vista da magia sexual oriental (de vertente hinduísta) esses compulsivos  têm um profundo desequilíbrio da energia Kundalini, que adota a forma de uma cobra enrolada e se localiza na base da coluna, entre o cóccix e a bexiga. Essa energia pode transformar o indivíduo num ser de luz ou num tarado insaciável e amargurado.

P – Existe alguma forma de se proteger do vampirismo com amuletos, alguma forma de magia ou similar?

RG – Existe sim, mas a eficácia desses procedimentos vai depender da intensidade de ataque, e do tipo de ataque. Além disso vai depender também do estado geral da vítima no momento do ataque.

Portanto, qualquer fórmula que eu desse aqui, além das básicas já fornecidas, seria de pouca ajuda. Mas há uma fórmula, que um antigo mestre ensina, o Prof. Molinero. Se bem compreendida e bem praticada pode ser de grande valia:

“Os demônios se alimentam do medo, os deuses, da oração”.

Roqueiro Marilyn Manson

Com Vya Estelar (e clique nas imagens para ampliar)

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