Antigamente era bem mais fácil namorar dentro do automóvel
HOJE, SÓ ANORÉXICOS E CONTORCIONISTAS
Já foi tempo em que era super romântico, confortável e seguro namorar dentro de um carro. Você estacionava a banheira em qualquer lugar ermo que não aparecia ninguém pra te cortar o barato.
Hoje não, nesses veículos de cockpit compacto, com painéis rebaixados e consoles porta-tudo entre o motorista e o passageiro, só se for anoréxico ou contorcionista. Além da falta de segurança, claro.
A não ser que se pule para o banco de trás ou para o bagageiro, o que, convenhamos, é sempre uma encrenca a mais para quem tem que ficar com um olho na missa e outro no padre. É complicado…
O que faz lembrar uma piada boazinha, só pra desopilar:
O casal tá no carro “mandando bala” num namoro desenfreado.
Beijo pra lá, beijo pra cá, mão na coisa, coisa na mão e lá pelas tantas…
— Não quer ir para o banco de trás? — diz ele visivelmente excitado.
— Para o banco de trás? Não!
O namoro continua, mais beijo, mais aperto, mais amasso e…
— Não quer mesmo ir para o banco de trás? — diz ele, com mais vontade ainda.
— Não, não quero.
O sujeito, já meio aflito, continua na pegação até que…
— Tem certeza de que não quer ir para o banco de trás? — insiste desesperado.
— Mas que coisa! Já te disse que não! Claro que não!
— Mas por quê?
— Porque prefiro ficar aqui, perto de você…