Arquitetura: como é o curso superior para formação profissional

Carreira de arquiteto

QUAIS AS PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS DO ARQUITETO?

Quando pensamos num curso superior completamente voltado para questões técnicas e acadêmicas, como por exemplo as ciências biológicas ou a física, a existência de detalhes técnicos e exatos, como a coleta de dados e a estatística, é indissociável destas áreas.

Questões como a coleta de dados de pesquisa e análises estatísticas destes dados são regra quase que geral, salvo raríssimas exceções.

No entanto, isso é natural quando pensamos em áreas cuja atuação é voltada, majoritariamente, para a ciência e para a produção acadêmica. O questionamento a ser realizado é: essa regra também se aplica a outros cursos?

É possível ver a aplicação do método científico e outras questões científicas em áreas que são um pouco distantes desta realidade, como por exemplo em cursos de moda ou até cursos de arquitetura?

Bem, para responder a esta pergunta recorreremos à área da arquitetura. Quais são as tecnicalidades deste universo e como elas influenciam no processo de design de uma obra?

Logo, entender como é o universo do arquiteto e quais são suas funções mais técnicas, requer que sejam analisadas uma gama de fatores, como técnicas de coleta de dados e coleta de informações na área, métodos para design e desenvolvimento de produtos e vários outros.

Como é o curso superior na área de Arquitetura?

Carreira profissional na arquitetura

Primeiramente, é importante ressaltar que para uma pessoa se tornar um arquiteto reconhecido perante a lei, é necessário realizar um curso de graduação nesta área, que irá conferir o diploma de graduado em arquitetura.

Mas como exatamente é o curso de arquitetura? Existem diversos exemplos de universidades que oferecem o curso em todo o Brasil, como:

Universidade de São Paulo – USP
Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
Universidade Estadual Paulista – UNESP
Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS

E em diversas outras unidades de ensino espalhadas pelo país. Este ponto é importante pois os cursos tendem a ter diferenças e alterações de acordo com a unidade de ensino.

Portanto, o curso de arquitetura da USP tende a ter um enfoque diferente do curso da UFRJ, que por sua vez tende a ministrar um curso relativamente diferente do curso oferecido pela UFMG.

Logo, entender o por quê se deseja entrar no curso e qual atuação se pretende ter é importantíssimo nesta decisão.

Para auxiliar neste momento, existem diversos questionários e testes vocacionais que podem lhe auxiliar a decidir exatamente a sua paixão dentro da arquitetura e do design de interiores.

De acordo com a plataforma especializada em vestibular e profissões, a Guia da Carreira, o curso de arquitetura geralmente é voltado para a modalidade de bacharelado e possui em média cinco anos de duração, independentemente da instituição de ensino em questão.

A maior parte dos instrumentos para a coleta de dados na área de arquitetura são softwares capazes de realizar projeções tridimensionais extremamente acuradas, como por exemplo o Auto CAD, um dos programas mais utilizados pelos profissionais da área.

No mais, algumas disciplinas vistas ao longo do curso superior em arquitetura são:

História Geral da Arte
História da Arquitetura no Brasil
Planejamento Urbano e Regional
Tecnologia da Construção
Planejamento de Interiores
Arquitetura Sustentável
Conforto Ambiental (Acústica, Iluminação e Ventilação)

Logo, a formação dos arquitetos é ampla, tendo contato com áreas das humanidades, das ciências computacionais e também da gestão de negócios. Portanto, competências como o domínio de softwares, a comunicação e o uso adequado da estatística são extremamente desejadas neste profissional.

Como é o mercado de trabalho e a vivência prática do arquiteto?

Estudo que maquetes de arquitetura

Em síntese, a função básica dos arquitetos é o planejamento de áreas habitacionais, comerciais, de lazer e outros espaços urbanos através dos chamados projetos arquitetônicos.

Em conjunto com engenheiros, que irão possibilitar o desenvolvimento prático das obras desenvolvidas por arquitetos, os profissionais de arquitetura precisam ter noções de medidas, resistência de materiais e várias outras questões da física, a fim de desenvolver uma obra possível.

Logo, antes da atuação prática, qualquer pesquisa para obter dados relevantes e informações pertinentes sobre o desenvolvimento da obra precisa ser realizada, como por exemplo nos seguintes casos:

Materiais utilizados na obra
Características físicas destes materiais
Expansão e contração térmica
Disponibilidade dos materiais desejados
Possíveis reações químicas

Toda esta consulta passa não só pela mão do engenheiro chefe, mas também pela mão do arquiteto responsável pela obra, que deve obrigatoriamente considerar estes pontos antes de idealizar seu projeto.

Ainda de acordo com a Guia da Carreira, o mercado na área de arquitetura está em constante expansão e desenvolvimento no país, especialmente no setor da construção civil.

Portanto, é uma excelente área para se investir tempo, conhecimento e disposição, visto que o futuro dos profissionais da área é quase que garantido.

Considerações finais sobre a área

Na maior parte das vezes, o arquiteto está trabalhando em conjunto com um engenheiro civil, que irá possibilitar a realização das obras idealizadas pelo arquiteto, desde espaços internos até a escolha de materiais para o desenvolvimento destes espaços.

Dentro da área da arquitetura, ainda, há diversas especializações, sendo que uma das mais buscadas é o design de interiores, que visa justamente o desenvolvimento e decoração dos espaços residenciais, buscando valorizar e revitalizar áreas internas.

Logo, a atuação dos arquitetos é muito vasta, podendo se dar no meio público, particular e em diferentes segmentos da construção e da idealização de projetos civis.

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