Balões dirigíveis do Google farão inclusão digital da África

NOVO MERCADO COM 1 BILHÃO DE PESSOAS

Sinal Wi-Fi Internet

Parece brincadeira, mas já pensaram até em instalar antenas na cabeça de girafas ou coleiras com transmissores em animais selvagens que migram pelas extensas planícies da savana, para tentar resolver o problema da inclusão digital no continente africano.

Agora o Google planeja uma solução técnica muito mais lógica para desenvolver redes sem fio de alta velocidade por meio de balões atmosféricos para oferecer conexão à internet para cerca de 1 bilhão de pessoas na África Subsaariana e na parte pobre do sudeste asiático.

Uma das prioridades da gigante tecnológica é conectar a população dos inúmeros países africanos e, para isso, está disposta a firmar parcerias com empresas de telefonia e fabricantes de equipamentos para construir redes que aumentarão a velocidade da internet nas cidades, além de levar a web para áreas rurais.

O Google considera usar um mix de tecnologias, além de cabos de fibras óticas, incluindo a transmissão de sinais por meio de satélites, mastros e até mesmo balões controlados remotamente — conhecidos como dirigíveis ou zepelins.

MUITO DINHEIRO EM JOGO

Com um número de smartphones maior que 50% em mercados ocidentais, as fabricantes de dispositivos móveis tentam agora se conectar aos países emergentes e do terceiro mundo. O Google está altamente focado nesses segmentos e já desenvolve celulares e tablets da linha Nexus de baixo custo.

Um teste de transmissão de sinal wi-fi foi realizado pela gigante das buscas on-line na Cidade do Cabo, na África do Sul, usando três mastros no campus da universidade Stellenbosch para oferecer conexão a dez escolas locais.

A experiência, que começou em março deste ano, usa “espaços em branco” de ondas de rádio — canais não utilizados pelo espectro de transmissão de tevê.

A empresa já realizou um trabalho conjunto com a universidade da Califórnia para enviar smartphones com sistema Android para altitudes próximas do espaço usando balões que podem viajar a até 100 mil metros de altitude.

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