Caças suecos Gripen são considerados ideais na defesa do pré-sal
UMA NOVA FORÇA AÉREA PARA DISSUASÃO
A velha mídia já deve estar preparando as baterias para a sua grande contraofensiva ideológica. Dirá que o PT aparelhou até as Forças Armadas.
Mas a escolha do caça Gripen da Saab sueca, pelo que se lê na blogosfera, sim, parece ter sido a mais adequada para a nossa defesa aérea.
O Gripen é mais barato (US 4,5 bilhões, por 36 caças) que o Rafale (US$ 8 bi) da Dassault, e o F-18 (US$ 7,5 bi) da Boeing.
A Suécia vai financiar inteiramente o projeto e o Brasil só começa a pagar em 2023, quando for entregue o último avião.
Ou seja, a Saab vai abrir a caixa preta – coisa que os franceses e norte-americanos não admitiam fazer.
A produção será feita em conjunto na Suécia e no Brasil, na Saab já instalada em São Bernardo, e na Embraer, em São José dos Campos.
A estratégia da Saab é compartilhar o produto com o Brasil. Para um país pequeno como a Suécia, manter a proficiência tecnológica de um caça tem custo alto.
O Brasil e a Suécia vão exportar o Gripen.
Sozinha, a Suécia não teria bala para construir a escala que a mantivesse na ponta da tecnologia nem poder de fogo para se tornar uma forte exportadora.
O Brasil tem.
O Brasil vai deter a tecnologia de um produto de ponta e se tornar parceiro num ciclo de exportação de alto valor agregado.
O Brasil vai deter a patente dos sistemas que forem produzidos no Brasil.
Está tudo muito bem, tudo muito bem, mas é preciso garantir:
1) que a Gripen, de fato, como anunciou, não deva a fabricantes americanos nenhuma dependência tecnológica – ou de inteligência – em partes ou componentes;
2) que a compra dos caças suecos se associe a uma ampla política de Defesa que preveja, no médio e longo prazos, outros equipamentos de dissuasão.
Quais seriam? Submarinos nucleares, baterias antiaéreas, plataformas de lançamentos de mísseis, e inteligência para coordenar o trabalho dos caças e dos submarinos nucleares na defesa infatigável do pré-sal – e da soberania nacional.
Também haverá participação nacional na integração do radar das aeronaves, mantida a proposta de uma aviônica 100% nacional.
Enfim, estão na mesa todos os ingredientes para uma política industrial de defesa.
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Ontem nos telejornais já falaram que “apesar de não ser a melhor opção…” os caças servirão às necessidades imediatas. Às vezes me dá vontade de largar uma bomba nestas emissoras de TV. O cinismo e a cara-de-pau para distorcerem tudo é algo doentio, psicopático. Mas, pelo menos, tem um lado bom: estão desesperados, porque eles e a corja illuminatti que representam no Brasil estão sedo desmascarados todo santo dia pelo mundo afora e não há mais terreno tão profícuo para que suas mentiras prevaleçam.
Mesmo quando estão encurralados, sem argumentos, eles dão um jeito de arrumar um “mas”… hehehe. MAS você, Fernando, e nós estamos sempre antenados para confrontar essa turma. Vlw!