Casca de banana em pó pode ser usada para purificar a água
UMA FARINHA NATURAL DESCONTAMINANTE
Fonte de matéria-prima abundante e ainda muito desprezada no Brasil, a casca de banana é capaz de purificar a água contaminada por agrotóxicos e até metais pesados, causadores de vários tipos de doenças, entre elas o câncer.
Segundo a química e pesquisadora brasileira, Milena Boniolo, que fez a descoberta, a superfície da casca de banana é riquíssima em moléculas com carga elétrica negativa, enquanto os metais são carregados positivamente.
Quando se encontram, essas moléculas se atraem e se depositam no fundo da água, proporcionando uma descontaminação de até 90%, podendo chegar à totalidade, se o processo for repetido um determinado número de vezes.
IDEIA SIMPLES E BARATA
Para preparar o composto, a casca da fruta tropical é desidratada e triturada até virar farinha. Depois, peneirada até que o produto final seja um pó bem fino.
Mistura-se então à água contaminada e a natureza química encarrega-se de providenciar que moléculas negativas e positivas juntem-se umas às outras, promovendo a repotabilização do líquido.
A ideia, simples e barata, pode ser aplicada na descontaminação de efluentes industriais que contaminam rios, oceanos e reservas subterrâneas de água.
E um dado igualmente importante: mesmo os metais pesados, como chumbo, cobre e níquel e, mais ainda, metais radioativos como o urânio, são neutralizados pela ação negativo-molecular da casca da banana.
ÁGUA LIMPA DE AGROTÓXICOS
Isso implica em um enorme descomprometimento ambiental e à saúde humana, o que trará melhorias sensíveis aos níveis de garantias bioexistenciais.
Mas, os benefícios do emprego do pó da casca da banana se estendem ainda às águas comprometidas por outros contaminantes, como pesticidas de alta toxidade – atrazina e ametrina, que são empregados como agrotóxicos.
O poder de descontaminar essas águas a custo zero é estudado também por uma equipe vinculada ao Centro de Energia Nuclear na Agricultura – CENA, da USP, em Piracicaba, estado de São Paulo.
Misturada com amostras de água impróprias para o consumo humano e animal, após agitação por 40 minutos a biomassa absorveu 90% da quantidade total dos pesticidas em suspensão.
Olha essa materia bugrao.
Abraço
Clessio