Chuva de dinheiro no Rio com centro tecnológico da Microsoft
INUNDAÇÃO COM UM RIO DE GRANA
A Microsoft confirmou investimentos de R$ 200 milhões no Brasil para estabelecer um avançado centro tecnológico de pesquisa e desenvolvimento no país.
O empreendimento ficará em um edifício histórico do Rio de Janeiro, na zona portuária, que depois de intensa reforma passou a ser chamada de “Porto Maravilha”.
Destinado à criação de novos produtos, o centro será o quarto da Microsoft no mundo: a companhia tem complexos semelhantes na Alemanha, em Israel e no Egito.
Os recursos são todos da companhia americana e serão consumidos ao longo de quatro anos na capital fluminense.
O investimento é muito superior aos R$ 10 milhões aplicados pela Microsoft no início do ano, quando iniciou seu centro de pesquisa e tecnologia em São Paulo.
As negociações entre a Microsoft e o governo de Dilma Rousseff acontecem há mais de um ano.
A empresa entende que o Brasil já dispõe de recursos humanos especializados, e que novos produtos com o perfil de consumo do País e dos vizinhos latino-americanos devem ser desenvolvidos em território nacional.
Do lado do governo, a visão é que o consumo das famílias começa a mudar de padrão, tomando um perfil mais sofisticado.
Isto pode ser notado claramente com a atual demanda por smartphones, televisores mais capacitados e outros produtos eletrônicos.
E não fica nisso: a Microsoft deve trazer também no mesmo pacote o centro de pesquisa da Intel, sua principal fornecedora de softwares.
Com este complexo de tecnologia e pesquisa, a gigante americana vai se unir à IBM e General Eletric (GE), que também contam com centros de P&D no Brasil.
O empreendimento da Microsoft vai influenciar a concorrência e impulsionar a chegada ao Brasil de mais três centros de tecnologia avançada de multinacionais até 2014.
Essa é a previsão oficial do programa TI Maior, lançado pelo governo no fim de agosto.
Uma das prioridades do governo Dilma Rousseff é aumentar a competitividade da economia.
Para a equipe econômica, aumentar a inovação na indústria e, em especial, ampliar a capacidade produtiva do parque tecnológico do País é crucial para atingir o objetivo traçado pela presidente Dilma.
Com Estadão