Cofrinho de moedas: criança aprende a poupar se divertindo
Juntar moedas num recipiente é uma das mais ancestrais formas de poupança que existem. E e também a maneira mais fácil de ensinar as crianças a lidar com dinheiro. Os próprios pedagogos aconselham: educação financeira começa o mais cedo possível, dentro de casa. O uso dos cofrinhos de moedas é, sem dúvida, um bom e divertido início.
EDUCAÇAO FINANCEIRA COMEÇA CEDO, DENTRO DE CASA
Felizmente para nós, brasileiros, tudo não passou mesmo de marolinha. Mas a recente crise financeira mundial despertou a consciência de pais responsáveis sobre a necessidade de orientar seus filhos para que, no futuro, não passem por dificuldades. Mesmo sem sobressaltos e em tempos de bonança, os pedagogos aconselham: educação financeira começa o mais cedo possível, dentro de casa.
Já a partir do segundo ano de idade a criança deve iniciar a manipulação de moedas, seja qual for o valor. O importante é criar hábitos e aprender aos poucos os primeiros conceitos básicos sobre como poupar e dar valor ao dinheiro. Naturalmente, com o desenvolvimento, ela passará a elaborar as primeiras estratégias para o consumo no longo prazo.
É saudável, portanto, que a criança mantenha sempre um cofrinho por perto. Diariamente pelo menos uma moedinha deve ser guardada. Esta rotina pode — e deve! — ser transformada numa atividade ao mesmo tempo lúdica e prazerosa, que também estimule a disciplina e o senso de responsabilidade.
Quando cheio, o cofre deve ser aberto junto com os pais e as moedas contadas. Uma parte será utilizada na compra de algo que a criança goste muito, para que se sinta recompensada. A outra fração será depositada, por exemplo, numa caderneta de poupança. A criança precisa entender que este dinheiro ficará acumulando até quando ela crescer.
O cofre pode ser qualquer recipiente, como uma caixa ou latinha, mas o ideal é transmita a ideia de segurança. Por isso a retirada das moedas deve ser dificultada para que dinheiro não seja desfalcado sob qualquer pretexto — caso contrário a coisa perde o sentido.
Existem vários modelos de cofres, como as linhas decorativas que nós, da Matéria Incógnita, desenvolvemos. O mais tradicional tem a forma de porquinho estilizado, modelo cujo ancestral teria sido inventado, segundo se especula, há pelo menos 300 anos.
E há também aqueles associados à temática ecológica, como a baleia jubarte que parece subir para respirar quando vazia e que muda para a posição de mergulho depois que o seu interior é abastecido, indicando que o cofre encontra-se cheio. Muito sugestivo mesmo.
É importante que o cofre não seja de dimensões exageradas. As moedas têm que retornar à circulação em espaços de tempo relativamente curtos pois o Banco Central estima que metade delas não seja efetivamente usada.
Para se ter uma ideia do que isto representa, nada menos que seis bilhões de moedas — isso mesmo! — estariam “esquecidas” em cantos da casa, gavetas ou porta-níqueis. A escassez dificulta o troco e gera custos no comércio, todos sentimos isso quase que diariamente na pele, digo, no bolso.
De todas as formas, se você tem filhos com idade inferior a 11 anos deve habituá-los a poupar moedinhas em cofres. Acima dessa faixa etária já poderão ganhar mesadas e aprender a mexer com contas poupança em bancos de verdade.
E, por fim, lembre-se: bom senso acima de tudo. Portanto, não exagere no tamanho dos cofrinhos porque, senão, esta brincadeira muito séria acaba perdendo a sua graça.
Obs: Os dois modelos de cofrinhos que ilustram o miolo do post foram produzidos pelos artesãos da NEMO, que também editam a Matéria Incógnita.
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O que eu estava procurando, obrigado.
Eu tb aprendi a poupar assim qdo era menorzinha. Tinha um monte de latinhas. Mas eu gostei mesmo foi dessa baleinha. Um charme.