Xadrez ecológico: em jogo a proteção do meio-ambiente
A proteção ao meio ambiente e ao bem estar coletivo são fundamentos essenciais no extenso processo que orienta a criação, desenvolvimento e produção dos jogos de xadrez oferecidos pelos artesãos que compõem a equipe da NEMO e que também editam a Matéria Incógnita.
Todos os materiais utilizados na sua fabricação estão certificados quanto à origem, assim como os procedimentos de manufatura submetidos a rigoroso padrão de controle de qualidade.
Os tabuleiros são confeccionados com lâminas de MDF, aglomerado de fibras derivadas da madeira resistente à umidade, insetos e fogo.
Ecologistas consideram este produto o substituto ideal da madeira maciça, por proceder da exploração racional de árvores cultivadas, de acordo com normas internacionais de gestão sustentável de recursos naturais.
Rejeitos sólidos de madeiras e metais, além de resíduos voláteis de tintas e vernizes, são captados por filtros e equipamentos que evitam a contaminação da atmosfera ou cursos de água.
Cuidados idênticos são adotados na produção das peças avulsas que compõem o jogo, com a recusa sumária de insumos oriundos da derrubada ilegal de árvores nobres ou de despojos de animais silvestres.
Informações correntes na Web revelam que, na prática, a totalidade da oferta mundial de jogos de xadrez – mais de 90% do comércio global – tem origem na Ásia.
É curioso notar a ausência de referências à questão ambiental pelas poucas empresas que detêm o monopólio na fabricação e distribuição em escala planetária.
Ao contrário, ainda fazem publicidade explícita do uso de raríssimas espécies de madeira, sabidamente escassas e ameaçadas por seu extraordinário valor econômico.
Destaque semelhante é dado ao marfim, que nada mais é – nunca é demais lembrar – que a presa extraída de algum animal exótico, resultado de abate ou mutilação.
Há até lojas que anunciam ofertas duvidosas como a suposta utilização de fósseis de mamutes e de outros animais extintos no entalhe de peças que, no mínimo, deveriam estar disponíveis para estudos científicos.
Por incrível que pareça, tem quem acredite e pague fortunas por isso.
Apesar do imenso esforço consciente de muitos cidadãos asiáticos, ainda não é naquele extenso continente que as mais legítimas aspirações ecológicas são devidamente consideradas, como é do amplo conhecimento geral.
Mas isto é assunto para outra discussão. A nossa contribuição está sendo dada agora.
Que seja também a de todos.
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Lindos, Cláudia!