Crise econômica? Distraia o povo com mulher pelada no esporte
APIMENTADA DECADÊNCIA
Do blog BananaPost
Que os Estados Unidos são fãs de basquete não resta a menor dúvida, assim como é reconhecida a sua adoração por dinheiro quando, em tempos de crise, se trata de explorar o máximo de lucros num modelo de capitalismo em franca decadência.
Uma prova disto é a chegada da Liga de Basquete de Lingerie (LBL), formada por mulheres que entram nas quadras apenas com roupas íntimas e provocantes, tentando levantar o interesse do público masculino por competições um pouco mais “apimentadas”.
São as tais atenuantes da dura realidade econômica.
Abre-se também um novo e milionário nicho publicitário para segmentos econômicos normalmente desvinculados de eventos esportivos — como calcinhas, ligas, sutiãs e até maquiagens especiais à prova do suadouro das atividades físicas puxadas.
Sem contar, obviamente, com novas oportunidades profissionais advindas da projeção pessoal de modelos com corpos um pouco mais sarados do que o costume.
A iniciativa, por aquelas bandas, vem dando pano pra manga.
Na blogosfera instalou-se uma enorme controvérsia, entre os admiradores da iniciativa e os que enxergam na prática a introdução da exploração da sexualidade nos esportes tradicionais.
Alheios ao debate, os jogos da Liga de Basquete de Lingerie começam já na próxima temporada, junto com as competições das tradicionais NBA (masculino) e WNBA (feminino).
Por enquanto, a LBL conta com quatro times: Beauties, Divas, Glam e Starlets. Isto é só o início da brincadeira.
A moda não é nova em solo norte-americano e segue o modelito que instalou, há alguns meses, a Liga de Futebol Americano de Lingerie.
No dia 23 de julho, as quatro equipes se enfrentaram em jogos de exibição. As competições começaram para valer no dia 29 do mesmo mês e se estenderão por seis semanas, com jogos de ida e volta entre as equipes
Cada time, no total, tem nove jogadoras no elenco. Fora o fato de se apresentarem seminuas, as regras até que são parecidas com as da WNBA, a versão feminina da NBA, com algumas leves modificações.
Como a duração das partidas, que têm dois tempos de 20 minutos.
Outra regra específica para os jogos da LBL — quem se interessa com esse pequenino detalhe? — é que a linha de três pontos é menor.
Além dos “uniformes” ousados, as jogadas também chamam a atenção durante uma partida da LBL, já que há muito contato físico entre as atletas, para o frisson da plateia.
NBA e WNBA, portanto, que se cuidem. A nova LBL é uma forte concorrente disposta a chamar toda a atenção para si.
Apesar dos percalços financeiros e da rápida caminhada em direção ao abismo, mesmo assim, quando é acionada, a máquina capitalista nunca pára de fazer dinheiro.
Em certas coisas, reconheça-se, estes americanos são craques. Principalmente quando se trata de suspender os ânimos abalados pela falência…
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