Dois planetas gigantes desconhecidos podem orbitar o sistema solar
NASA QUER CONFIRMAR PLANETA X E NIBIRU
O hipotético Planeta X – ou Nibiru –, além das chamadas “fronteiras do Sistema Solar”, é admitido pela NASA como explicação para um padrão muito regular observado na queda de cometas na Terra.
Os primeiros e fortes indícios da existência de mais um planeta gigante no Sistema Solar foram anunciados há pouco mais de um mês, juntamente com a descoberta do planeta-anão 2012 VP113.
O VP113 e outros corpos menores além de Plutão têm órbitas estranhamente alinhadas, o que sugere a existência de um grande planeta com atração gravitacional estabelecendo essa “organização”.
Agora, os astrônomos encontraram indícios de que o próprio Planeta X pode também ter um “irmão”, chamado Planeta Y — eles são pequenos, frios e escuros demais para os telescópios convencionais.
Além de confirmar que algo interfere no alinhamento orbital do planeta-anão VP113 e todos os seus vizinhos situados a mais de 30 ua (unidades astronômicas), os padrões orbitais adicionais só podem ser explicados pela presença de “pelo menos dois planetas trans-plutonianos”.
O “efeito manada” parece estar associado a um planeta ainda desconhecido, que estaria orbitando o Sol 200 vezes mais longe do que a Terra (200 ua).
PERTURBAÇÕES ORBITAIS
Segundo as simulações astronômicas, os corpos celestes observados não possuem massa suficiente para criar uma interferência mútua, e suas rotas só podem ser explicadas através do “mecanismo Kozai”, que explica a perturbação na órbita de um corpo celeste por outro astro distante.
O mecanismo Kozai, é um tipo especial de ressonância orbital, uma influência entre corpos como a que existe entre Netuno e Plutão ou entre algumas luas de Júpiter — Netuno e Plutão têm uma ressonância 2:3, significando que, para cada duas órbitas de Plutão ao redor do Sol, Netuno completa três.
Como não é comum que um grande planeta orbite tão próximo a outros corpos celestes, a menos que esteja dinamicamente atrelado a outro através da ressonância orbital, o hipotético astro está em ressonância com outro planeta gigante a cerca de 250 ua — exatamente onde estaria o Planeta X associado com o VP113.
Assim, existiriam não apenas um, mas dois Planetas X — ou um Planeta X a 200 ua, e um Planeta Y a 250 ua.
Agora só falta observar diretamente os novos planetas ou encontrar outras explicações para os estranhos comportamentos orbitais no Cinturão de Kuiper.
Contudo, mesmo com a melhoria dos telescópios de última geração, que permitem estudar regiões distantes do Sistema Solar, os astrônomos estimam que será uma árdua tarefa identificar dois frios e escuros planetas a distâncias tão grandes.
Na atualidade, a maior esperança está nas lentes da sonda espacial Novos Horizontes, que chegará a Plutão no ano que vem.
Cara, achei interessante a matéria, mas, creio que colocar as fontes ao fim das postagens ajude o leitor deste blog a ter a chance de conferir e aprofundar no assunto.
Tem quatro links com fontes, Silvio, que estão em negrito e sublinhados nesta matéria. Como é praxe, basta clicar neles para se aprofundar no assunto, blz? Obrigado pela oportunidade de esclarecer e um abraço, Marcos.