Estudante de origem árabe é expulso por tentar ajudar faculdade
PRECONCEITO IMPLÍCITO
Observe as típicas feições deste menino aí da foto. Como se não bastasse seu nome, Hamed Al-Khabaz, haveria alguma dúvida sobre a sua ascendência árabe?
Pois bem, então veja o absurdo que aconteceu com o rapaz no Canadá: aluno da Dawson College, uma importante instituição de ensino de Montreal, acabou expulso depois de descobrir uma grave falha no sistema de acesso à internet da faculdade, que poderia pôr em risco informações pessoais e sigilosas de 250 mil de alunos — atuais e já diplomados.
A descoberta ocorreu enquanto Hamed — estudante de Ciência da Computação — e um colega trabalhavam no desenvolvimento de um app para que os alunos pudessem acessar informações da faculdade através do celular.
Conforme ele próprio explicou, a falha poderia permitir o acesso a dados como endereço residencial, números de telefone, documentos e qualquer outro dado que a instituição tivesse arquivado.
Depois de informar o diretor do setor de TI da Dawson College, Hamed foi avisado que a empresa responsável pelo sistema se encarregaria de eliminar a falha.
Entretanto, ao acessar os diretórios da faculdade alguns dias mais tarde para comprovar se o problema havia sido solucionado, o aluno acabou sendo acusado de invadir o sistema.
MAL-ENTENDIDO E INJUSTIÇA
Segundo a publicação, mesmo depois de Hamed ter se desculpado e até assinado um documento que o proibia de discutir o assunto, os professores da faculdade se reuniram e votaram pela sua expulsão, sem permitir qualquer tipo de defesa.
O pior é que o estudante teve suas notas zeradas, e em seu currículo agora consta uma acusação de “conduta não profissional”. Com esse panorama, nenhuma instituição de ensino aceitará Hamed como aluno.
O rapaz tentou apelar junto à Dawson College em duas ocasiões, mas seus pedidos foram negados.
Assim, ele decidiu lançar uma petição online que qualquer pessoa — de qualquer parte do mundo — pode assinar, com o objetivo de que ele possa voltar a estudar.
Afinal, tudo não passou de um grande mal-entendido e o aluno só estava tentando ajudar.
Com TecMundo