Indústria manufatureira começa o ano com aumento de pedidos
PISANDO MAIS NO ACELERADOR EM JANEIRO
Indústria manufatureira nacional começa o mês de janeiro mais otimista e acelerando o ritmo das máquinas, com encomendas maiores que as do início do ano passado.
O movimento ainda é ancorado pelo mercado interno e o câmbio é um dos elementos da melhora do humor, por criar condições de competitividade com os importados.
Setores como o de móveis e de calçados, por exemplo, receberam pedidos até 20% superiores aos de janeiro do ano passado.
O otimismo também aparece nas projeções dos representantes de revestimentos cerâmicos e papelão ondulado (embalagens), que preveem crescimento de produção e vendas neste ano com a continuidade do aumento do consumo.
CÂMBIO MAIS FAVORÁVEL
Outras empresas colocaram em suas projeções a ajuda extra que virá das exportações, já que as exportadoras contam, neste início de ano, com uma melhora na rentabilidade perdida ao longo dos últimos anos.
Auxiliados pelo câmbio, 13 de 23 setores da indústria de transformação estão com operações mais rentáveis, o que lhes permite concorrer em melhor situação no exterior e mesmo internamente em relação aos importados.
O atual patamar do câmbio — estimado pela maioria em R$ 2,45 até o fim do ano — ainda não é o ideal para uma forte recuperação da indústria.
Para os empresários, a taxa que poderia alavancar mais a competitividade, segundo estimativas feitas por eles, varia entre R$ 2,80 e R$ 3,50.
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