Ministério Público Federal investiga invasor marinho no litoral

Coral Assassino

O CORAL ASSASSINO

Do blog ECOnsciência

Ele é lindo, tanto no fundo do mar quanto em aquários decorativos. Mas quem poderia imaginar o perigo que o Coral-Sol (Tubastraea spp.) representa para a biodiversidade marinha, até agora em nada menos que cerca de 1.000 km do nosso litoral?

Atendendo às reinvindicações de dezenas de organizações, o Ministério Público Federal (MPF) em Angra dos Reis (RJ) instaurou inquérito civil público para apurar a bioinvasão do Coral-Sol na região e medidas possíveis de controle da espécie e do impacto ambiental.

O referido coral é conhecido como “assassino” por atacar os corais nativos da área. Diversas evidências apontam que essa espécie de coral tenha sido introduzida acidentalmente na Baía da Ilha Grande através de plataformas e sondas de petróleo e gás.

A possibilidade do Coral-Sol atingir os recifes de coral brasileiros é alarmante porque esses recifes são especialmente vulneráveis, tendo em vista que são importantes para biodiversidade e geração de fonte de alimento e renda para milhares de pessoas.

Essa bioinvasão pode gerar perda da biodiversidade e fragilização dos recursos pesqueiros (tanto do extrativismo, quanto da maricultura), além de outros impactos sociais e ambientais nas regiões infestadas.

No estado do Rio de Janeiro, o problema abrange as regiões de Arraial do Cabo, Búzios, Mangaratiba, Angra dos Reis, Paraty, além da capital.

Na Baía da Ilha Grande, os potenciais pontos de introdução do Coral-Sol no meio-ambiente são o terminal da Petrobrás (TEBIG) e o estaleiro BrasFELS em Angra dos Reis, que estão sendo investigados.

Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MPF no Rio de Janeiro

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