O Pequeno Príncipe comemora 70 anos em parque de diversões aéreo
UM ROTEIRO DE VIAGEM COM AS CRIANÇAS
Agora que você está “podendo” e já faz planos de embarcar no próximo verão europeu em viagem de férias com a família para a França (para horror da Danuza Leão), inclua uma novidade na sua agenda.
Na programação do roteiro deverá, obrigatoriamente, ser reservado tempo para uma visita ao primeiro parque de diversões 100% aéreo do mundo, em construção na região da Alsácia, no nordeste francês.
O chamariz turístico faz parte das comemorações pelo aniversário de 70 anos de O Pequeno Príncipe, protagonista do célebre e homônimo conto do escritor e piloto gaulês, Antoine de Saint-Exupéry.
As instalações contarão com dois globos gigantes, que evocarão os planetas visitados pelo herói infantil deste clássico da literatura francesa, e um “aerobar”, onde os clientes poderão comer a 35 metros de altura, sentados e com os pés balançando nos píncaros.
Haverá também salas de cinema para projetar filmes relacionados com a personagem e um espaço dedicado aos animais com mais destaque na obra, que incluirá uma pequena fazenda com borboletas, um espetáculo com raposas e um rebanho de ovelhas.
SÓ PERDE PARA A BÍBLIA
O projeto, que terá um investimento de 40 milhões de euros, utilizará o espaço do antigo parque Bioscope, dedicado ao meio ambiente e desativado há um ano, no município alsaciano de Ungersheim.
A primeira edição de O Pequeno Príncipe foi lançada em 1943 e converteu-se num estrondoso fenômeno editorial. Teve traduções em 265 línguas e 145 milhões de exemplares vendidos, sendo a obra da literatura não religiosa mais traduzida e, portanto, lida no mundo.
O livro não foi lançado pela primeira vez na França, mas sim nos Estados Unidos, onde Saint-Exupéry se encontrava exilado durante a Segunda Guerra Mundial. Após o fim do conflito foi editado postumamente em território francês, dado o desaparecimento do autor, em 1944.
A história, sobre um aviador que tem uma avaria em pleno deserto do Sahara, é uma viagem por vários planetas, onde o Principezinho encontra uma série de personagens com quem vai conversando e aprendendo, através de diálogos metafóricos e filosóficos.
Tornou-se um livro emblemático ao popularizar a frase: “O essencial é invisível aos olhos”.
Mais informações em Le Petit Prince