Padre nega frustração sexual do celibato… por ser casado
AGITO NO TRIBUNAL DURANTE JULGAMENTO
Outro padre católico era julgado por abuso sexual de uma adolescente de 17 anos, em Bradford, na Inglaterra.
Segundo a acusação, William Finnegan teria beijado e acariciado a garota num determinado “lugar impróprio”.
Para reforçar a sua tese, o promotor invocou (como é habitual nestes casos) as frustrações sexuais resultantes do celibato.
A defesa protestou com veemência contra as ilações da acusação, garantindo que o senhor padre não tinha frustração nenhuma.
E por que motivo? Simples, o dito cujo desfrutava de uma vida sexual muito ativa com sua esposa, com quem era casado já havia 13 anos.
Choque geral. E aí vieram os pormenores. O padre e uma beata se apaixonaram há mais de uma década e acabaram casando em segredo.
Todos os domingos, assim que ele termina os seus deveres na igreja, desloca-se à terra onde ela vive e por lá cumpre suas obrigações matrimoniais até terça-feira, quando regressa à paróquia.
Em termos penais, ainda não é claro que efeitos poderá ter a revelação quando a sentença for anunciada nos próximos dias.
Mas em termos profissionais parece claro. Conforme disse um advogado, a carreira do religioso enquanto padre acabou de vez.