Passar fome, além de emagrecer, pode melhorar a memória

Efeitos da fome no cérebro

EFEITO COLATERAL

Do blog BananaPost

Olhaí mais um bom motivo para meter um zíper na boca, perder uns quilinhos e sair voando lépida e faceira por aí: passar fome melhora o resultado da memória. Claro, com tantos benefícios tinha que ter um sacrifício. Queria o quê, moleza?

Esta foi a conclusão de um estudo realizado com os mosquitinhos que infestam as bananas — da espécie Drosophila melanogaster — por cientistas japoneses (sempre eles) do Instituto Metropolitano de Ciências Médicas de Tóquio.

Os testes, realizados com dois grupos de moscas das frutas, um sem ser alimentado e outro com alimento, demonstrou que a fome desperta um hormônio que reduz o açúcar no organismo.

E daí? Daí que esta alquimia espontânea ativa uma proteína no cérebro capaz de melhorar as conexões e as sinapses neuronais.

Os resultados, então, podem ser extrapolados para os seres humanos já que eles também contam com a mesma proteína no cérebro.

Mas não é nada radical, não dá para abusar da anorexia. Nos casos em que as moscas passaram até 20 horas sem comer — o que é uma eternidade para elas — o resultado é inverso e resulta numa redução da memória.

O estudo da equipe de cientistas japoneses saiu publicado na edição de hoje da revista norte-americana Science.

Com DN Ciência

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