Posição atual da gangorra do câmbio favorece empresas nacionais

‘ESPÍRITO ANIMAL’ DO EMPRESÁRIO ACORDA

Desvalorização do real

Como se sabe, a trombada neoliberal da década de 1990 desestruturou a indústria manufatureira nacional, quebrando cadeias produtivas nas áreas têxtil, metalmecânica, química e eletroeletrônica.

Os estragos foram causados pela perversa combinação entre câmbio valorizado e juros altos, mantidos a ferro e fogo, fazendo sumir milhares de empresas e milhões de empregos especializados.

Quem não se associou ao capital internacional vendeu seu negócio para viver de rendimentos parasitas no mercado financeiro. E, quem insistiu, se não morreu no caminho, se arrastou até agora.

Mas eis que, após duas longas décadas de farra com importados chineses e competição desigual, o dólar enfim a 2,70 reais traz novo alento e enche os empreendedores brasileiros de esperança.

INSTALAÇÃO DE NOVOS PROJETOS

Como parece ser uma decisão política de inibir a entrada dos importados a fim de fortalecer a indústria, de setembro para cá se percebe o início de um movimento de substituição das importações.

Nós próprios, da NEMO Design, recebemos um volume de pedidos do comércio como há muito não se via. E 2015 nem começou direito ainda e já contamos com a primeira consulta do ano sobre a possibilidade de instalação de uma microfundição com galvanoplastia numa cidade nordestina.

A lufada cambial, de qualquer forma, dá os primeiros sinais de que poderá tirar o setor industrial da longa e cansativa hibernação econômica, despertando o “espírito animal” do novo empresariado.

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