Quanto tempo falta para você se transformar em bateria humana?
FUTURO OU PRESENTE?
Do blog ECOnsciência
Essa pode até ser meio antiga para o pessoal mais jurássico em matéria de Internet, mas não perde a atualidade pelo menos para o time de novos adeptos das tramoias conspiratórias que estão sendo conectados mais recentemente à rede.
Sabe a teoria dos três filmes Matrix, de que na verdade viveríamos em uma realidade virtual, controlada e administrada por máquinas, que se utilizam da nossa atividade cerebral como fonte de energia?
Então olhe agora mesmo o que anda acontecendo à sua volta e procure se informar sobre um famoso filósofo de Oxford, chamado Nick Bostrom, que apertou diversos nós na cabeça de qualquer um com a tese de que a famosa série de ficção pode não estar tão longe assim da realidade.
Pois, de acordo com Bostrom, há 20% de chance de não estarmos vivendo no mundo real, mas sim em uma fantasia virtual, uma gigantesca simulação gerada por computador criada por uma versão de nós mesmos em um futuro distante.
Na teoria, o argumento é que o poder de processamento da nossa realidade irá avançar a tal ponto que muito em breve um sistema poderia simular cada atividade cerebral na Terra.
Assim, não seria dificil acreditar que isso já aconteceu, e que os pós-humanos de um futuro longínquo poderiam ter criado um “simulador de ancestrais” que seria indistinguível da vida real para seus habitantes.
Absurdo? Nem tanto. Especialistas na área de computação acreditam que, baseando-se no ritmo de desenvolvimento atual dos computadores, poderíamos ter uma tecnologia capaz de simular atividade cerebral até o meio do século.
A partir daí, seria tudo uma questão de programar, testar, debugar, e, por fim, não instalar o sistema numa máquina rodando o famigerado Windows, por exemplo.
O lado bom da história, de acordo com a teoria do filósofo, é que ao contrário da história da trilogia Matrix, não seriam as máquinas que estariam dominando o mundo usando de nossa energia cerebral, mas sim outros seres humanos para nos usarem como baterias.
A má notícia é que uma vez trabalhando com a ideia de que daqui a alguns anos isso seja possível, o que leva a acreditar que já aconteceu, também permite a interpretação de que as máquinas poderiam ter ficado tão inteligentes a ponto de perceber que não precisavam dos humanos “vivos”. E, assim, nos destruiram a todos, se apossando da colheita de baterias humanas.
A teoria desencadeou uma série de questionamentos metafísicos, de uns 5 anos para cá. Viver num mundo virtual, por exemplo, explicaria a maior dúvida da humanidade: “Porque Deus faz coisas ruins para pessoas boas?”. Sem contar a explicação para guerras, pragas, doenças que surgem do nada, e por aí vai.
Dá pra ficar melhor? Dá. Embora pareça que viver num virtual seja ruim, muitos acreditam que, independente dessa teoria ser verdadeira ou não, o melhor é que todos nós vivêssemos nossas vidas da melhor maneira possível. Sendo uma pessoa interessante é bem provável que o criador desse mundo virtual resolva te manter numa próxima simulação.
Ou seja, ninguém mais precisaria ser bonzinho pra ir pro céu, mas sim pra não ser excluído na próxima versão do software…
* Remix de um monte de informações na rede
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