Rio de Janeiro é o atual campeão mundial de investimentos produtivos
RIOS DE DINHEIRO
Depois de meio século de decadência econômica — desde que a capital federal mudou-se para Brasília — o Rio de Janeiro, enfim, se transforma na nova locomotiva do Brasil e vai receber, apenas no triênio de 2011 a 2013, investimentos públicos e privados que somarão R$ 181,4 bilhões.
Comparado com a dimensão territorial do estado (43,7 mil km2), o volume do investimento é impressionante: mais de R$ 4 milhões por quilômetro quadrado, fazendo do Rio o maior concentrador de recursos econômicos e produtivos do mundo.
Os dados da Firjan — Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, mostram que no setor de infraestrutura serão investidos R$ 36,3 bilhões; na indústria de transformação, R$ 29,5 bilhões; e, em turismo, R$ 1 bilhão.
O setor de Petróleo e Gás receberá cerca de R$ 107,9 bilhões em investimentos da Petrobras e de empresas parcerias. E, para os demais setores, está previsto o total de R$ 6,7 bilhões.
Os principais investimentos são os projetos relacionados à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos (R$ 11,5 bilhões), Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (R$ 9,1 bilhões), Usina termonuclear Angra 3 (R$ 8 bilhões), Usina Termelétrica Porto do Açu Energia S.A. (R$ 5,1 bilhões), Estaleiro da Marinha do Brasil / Prosub (R$ 3,8 bilhões), Estaleiro OSX (R$ 2,3 bilhões) e Siderúrgica Gerdau – Consigua (R$ 2 bilhões).
INTERIORIZAÇÃO DOS INVESTIMENTOS
Apesar de a capital do estado responder por 11,7% do valor total dos investimentos, devido à proximidade dos jogos esportivos, o estudo aponta para a interiorização.
O Norte Fluminense receberá 7,7% desses investimentos em função da infraestrutura logística, siderurgia, energia e indústria naval. A região Leste, que responde por 7,3% do total, tem como setores mais importantes as indústrias petroquímica e naval.
O Sul Fluminense receberá 6,3%, com destaque para energia e indústria naval. A Baixada Fluminense responde por 6% do previsto em investimentos ligados aos setores naval, petroquímico, e de transporte/logística.
A região Serrana terá 0,7% dos investimentos, enquanto as regiões Noroeste e Centro-Norte receberão 0,3% cada uma.
Além dos setores em destaque, a pesquisa prevê que, no futuro próximo, o estado se destacará pela produção de tecnologia de ponta, considerando a instalação de diversos centros de pesquisa e de tecnologia já em andamento.
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