Se existisse exame antidoping em corrida nenhum carro largaria
STRIKE EM DAYTONA METRALHOU A PLATEIA
Do blog HotGaragem
Aconteceu ainda no tempo da alavanca de câmbio, quando Mansell, Piquet e Senna travavam na pista e no braço duelos de gigantes que eram. Foi antes, portanto, da nova era dos volantes cheios de botões e asas móveis, que transformaram as corridas de Fórmula 1 em videogames enfadonhos.
Um piloto brasileiro, cujo nome não me recordo e que havia precocemente se aposentado por falta de vaga na categoria, fez a revelação bombástica, devidamente abafada por contrariar os interesses da TV Globo: se houvesse exame antidoping na F1 nenhum carro alinharia no grid para a largada.
Assistindo às alucinantes voltas finais da prova de Daytona da Nationwide Series, espécie de segunda divisão da Nascar, disputada no último sábado, 23, não dá para garantir que os caras estivessem em seu juízo nornal. Observe como guiam “empurrando” o carro da frente àquela velocidade.
Mais grave que o strike espetacular envolvendo tantos veículos, foi o que aconteceu na arquibancada. Cerca de 30 espectadores foram metralhados pelos destroços vindos do outro lado do alambrado de proteção. Digo tudo isto sem intenção de crítica. Afinal, corre e assiste ao vivo quem quiser.
Fotos no San Francisco Chronicle