Sem dono, Papai Noel é a marca comercial mais valiosa do mundo
JINGLE SELLS… JINGLE SELLS… US$ 1,6 TRI!
Uma fortuna! A marca Papai Noel foi avaliada em 1 trilhão 600 bilhões de dólares e, sozinha, é mais valiosa do que a soma das 100 maiores marcas existentes no mercado.
Em termos financeiros, significa que ninguém chega aos pés do bom velhinho – nem gigantes como Google, Apple, Microsoft, IBM, Coca-Cola ou Mercedes-Benz juntas.
A figura natalícia, reconhecida há mais de mil anos, tem construído espontâneamente um patrimônio de marca inigualável, que não pertence a um único dono, mas a todos.
Em comunicado, David Haigh, presidente executivo da consultoria inglesa Brand Finance, afirmou que o Papai Noel “é a galinha dos ovos de ouro no que toca a branding”.
A empresa avaliou as áreas econômicas onde a personagem tem força como marca, tais como indústria, comércio, viagens e a hotelaria, entre outros ramos de atividade.
Em seguida, olhou para período festivo e para as suas receitas e aplicou uma taxa de royalties para chegar ao valor final, de US$ 1,6 bilhões, segundo a escala britânica.
As marcas têm feito um trabalho meticuloso para gerir a imagem desta figura, reconhecida em todo o mundo, e construir o seu perfil de modo a mantê-la relevante para as gerações seguintes.
A associação do Papai Noel à marca Coca-Cola globalizou as suas roupas vermelhas, resultando numa nitidez da sua imagem de marca e numa identidade visual mais consistente.
A relação do velhinho de barbas brancas com a troca de presentes e, talvez, com a causa final da comercialização do Natal, deriva da boa reputação de São Nicolau.
Diz a lenda que era um grego, nascido no ano de 270, que deixava moedas nos sapatos e meias das pessoas ou deixava cair bolsas de ouro pelas chaminés dos mais pobres.
Embora Papai Noel também seja lembrado por viver na gelada e escandinava Lapônia, os restos mortais de São Nicolau estariam enterrados nas cidades italianas de Bari e Veneza.