O ‘SHIT BURGER’ JAPONÊS

Do blog BananaPost

No fundo, no fundo, talvez não seja muito diferente de certas coisas que a gente come por aí sem saber. Há determinados alimentos que, dizem, se você visse como são fabricados, jamais colocaria na boca.

Por isso nem causa tanto espanto assim que os indefectíveis cientistas japoneses — sempre eles! — tenham inventado uma forma de produzir “carne” artificial a partir de dejetos humanos.

A notícia, a princípio, parece fake mas vários sites importantes publicaram o assunto com destaque, de tão bizarro que é.

Enfim, rola na rede que o serviço de esgotos de Tóquio, que atende mais de 13 milhões de pessoas, apresentou a Mitsuyuki Ikeda, do Laboratório de Okayama, um problema invulgar: havia armazenado “lama de esgotos” em excesso e não sabia o que fazer com aquela porcaria toda.

Para resolver o problema, o investigador chegou a uma solução no mínimo estapafúrdia: fazer comida a partir dos excrementos humanos.

O argumento por trás desta ideia maluca é que as fezes são ninhos de bactérias, que apresentam algum valor nutricional — notadamente proteico.

O primeiro passo é cozinhar as bactérias para matá-las e extrair as proteínas, a partir de técnicas de separação. Depois, adicionam-se proteínas de soja para adicionar sabor.

Esta mistura viaja para um “melhorador de reação” (presumivelmente, algum tipo de reação química) onde é transformada numa textura de “carne”. Por fim, é adicionada uma cor vermelha ao “filé” para lhe dar um ar mais “reconfortante”.

A tal “carne” seria supostamente até mais saudável que a verdadeira, já que é composta por 63% de proteínas, 25% de carboidratos, 3% de lípidos e 9% de minerais.

Apesar do feito, o cientista admite que o principal problema com este novo produto será ultrapassar a barreira psicológica imposta pelo fato de esta “carne” ser feita a partir de fezes humanas.

Por isso mesmo ele já colocou a cara a tapa para fazer publicidade do primeiro shitburger oficial do mundo. Se comeu, ninguém sabe, ninguém viu.

Mas… e aí, quem se arrisca nesta exótica aventura gastronômica?

* Com suporte do InforSalvador

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