Pingente barco a vela para quem ‘navegar é preciso’…
…VIVER NÃO É PRECISO – POR FERNANDO PESSOA
Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
“Navegar é preciso; viver não é preciso”.
Quero para mim o espírito desta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo
e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.
A frase em latim navigare necesse; vivere non est necesse, atribuída por Plutarco ao general romano Pompeu (106-48 aC.), era dita aos marinheiros que, amedrontados, se recusavam a viajar durante a guerra.
O lema dos navegadores na Antiguidade carrega em si um sentido ambíguo, poético e inspirador, daquilo que até os dias atuais impulsiona a humanidade em qualquer jornada rumo ao desconhecido.
De um lado, não importa viver, mas sim navegar. Não importa sobreviver em cômoda segurança, mas sim lançar-se na grande viagem, cheia de desafios, com todas as suas conseqüências imprevisíveis.
De outro lado, e por isso, a vida não tem qualquer precisão ou exatidão. Sabe-se quando e em que lugar ela começa, mas nunca aonde vai terminar. Já a navegação tem rumo certo, com partida e chegada.
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