Velho Barreiro lança cachaça de R$ 212 mil, a mais cara do mundo
WHISKY, BEBIDA DE POBRE
O lançamento da “cachaça mais cara do mundo” foi anunciado nesta quarta-feira, 26, pela tradicional fabricante de aguardentes Velho Barreiro.
Quem tiver bala na agulha para gastar R$ 212.000,00 poderá ostentar na prateleira — não do seu bar, mas do cofre — uma autêntica Velho Barreiro Diamond com armação em prata e ouro, cravejada por 211 diamantes e envasada em garrafa proveniente da França.
No centro do rótulo da embalagem, a bebida traz encrustrada um diamente de 0,7 quilate. Ao todo, “são 7,3 quilates de pura cristalina”, divulga a marca — seja lá o que isto significa.
Segundo a empresa, a bebida é formada por um “blend único e especial” entre a Velho Barreiro original e uma “cachaça alambique rigorosamente selecionada, oriunda da região serrana do Rio de Janeiro”, o que garantiria “um sabor suave e harmonizado, com um aroma levemente frutado e adoçado”.
“Muita gente vai trocar o uísque”, arrisca Cesar Rosa, CEO da Velho Barreiro e presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac).
O “muita gente” a que se refere, entretanto, está fadado ao limite de 60 unidades, que serão vendidas por encomenda. A empresa pretende direcionar parte da receita com a bebida a ações sociais.
Foi disponibilizado um site demonstrativo, lamentavelmente concebido no formato ‘flash’ que, apesar das imagens bonitas, é um horror para carregar. Gastam tanto na elaboração de uma bebida sofisticada, mas se esquecem de apresentá-la numa página decente.
Vâmu lá com a calculadora: cada litro dá 18 doses na régua, sem chorinho. Equivale a… hum, deixa eu ver… quase 12 mil a beiçada! Quer dizer, pra depreciar tem que encher a garrafa de novo… de novo… e de novo…