Violino óptico O-Bow: laser pode popularizar o instrumento
NOVO STRADIVARIUS DA ERA TECNOLÓGICA
Durante quatro séculos, o menor e mais agudo dos instrumentos de cordas friccionadas praticamente não passou por qualquer modificação expressiva em sua forma.
Até hoje, porque o violino acaba de sofrer o primeiro grande impacto da era tecnológica. Como se tornou mais fácil de ser executado, a tendência agora é se popularizar.
No meio artístico, os músicos costumam dizer que o arco é tão importante quanto o violino. Mas Dylan Menzies foi mais longe, garantindo que apenas o arco é importante.
E para comprovar a sua tese revolucionária, o pesquisador da Universidade Montfort, no Reino Unido, inventou um arco que dispensa totalmente o violino.
Ou melhor, ele criou um “violino óptico”, um autêntico Stradivarius da era tecnológica, formado por um feixe de laser. O vídeo acima dá uma rápida noção do que se trata.
Sensores ópticos rastreiam o movimento de um arco real de violino conforme ele é iluminado pelo laser quando passa por uma depressão em uma base metálica.
As fotocélulas detectam o ângulo e a velocidade do arco e transferem a informação para um computador, onde um software constrói a música digitalmente.
Segundo Menzies, que agora pretende comercializar sua invenção, o violino óptico O-Bow é mais fácil de tocar do que um violino comum porque dispensa justamente a parte mais difícil dessa técnica: a pressão do arco sobre as cordas do violino.
Também tornou-se simples gerar efeitos sonoros, como o vibrato, algo muito complexo para os iniciantes, mas que pode ser feito apenas inclinando levemente o arco sobre o violino a laser.
Com Inovação Tecnológica
Que legal. Falta o vibrato.